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Próximo ano será de "viragem" e sacrifícios valerão a pena

por Lusa

Lisboa, 21 dez (Lusa) - O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse hoje que 2013 será "um ano de estabilização e um ano de viragem" e disse que os portugueses podem ter esperança de que os sacrifícios valerão a pena.

"Nós vivemos um dos anos mais duros da nossa história, sabemos que 2013 ainda vai ser um ano de grandes dificuldades mas estamos cada vez mais próximos de vencer esta crise e por isso este é o momento também em que podemos ter esperança e isso é o mais importante", afirmou.

Em resposta à deputada do PEV Heloísa Apolónia, no debate quinzenal, no Parlamento, Pedro Passos Coelho sublinhou que tem afirmado que "2013 seria um ano de estabilização e um ano de viragem que prepararia o regresso do crescimento em 2014".

O primeiro-ministro ressalvou que "não há uma ciência exata" no que respeita às previsões económicas e que "o importante é a tendência" que diz que 2014 será um ano de "recuperação da atividade económica que começará a notar-se algures durante o ano de 2013".

A intensidade da recuperação, prosseguiu, dependerá do contexto e do tempo de recuperação dos mercados para os quais Portugal exporta.

Passos Coelho frisou que a OCDE, o FMI, a Comissão Europeia, o BCE e "todos os organismos que têm apresentado projeções para Portugal a previsão para 2014 é de crescimento".

"Como é que é possível falar em ciclo vicioso e como é que é possível falar em recessão quando a perspetiva que nós temos é de crescimento em 2014?", questionou, em resposta a Heloísa Apolónia.

Questionado pelo líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, Passos Coelho disse que não é possível dizer "com exatidão nem qual é o nível de crescimento nem qual é a taxa de desemprego porque é muito difícil fazer previsões com esse nível de rigor".

No entanto, "a verdade é que a tendência é de recuperação", disse Passos Coelho que terminou a intervenção com uma mensagem de esperança aos desempregados e aos portugueses:

"Aqueles que hoje estão desempregados, os que sofrem mais de perto os efeitos da crise, é o que mais importante lhes podemos dizer, que os sacrifícios valerão a pena no futuro", disse.

No final do debate, e já de pé, Passos Coelho pediu novamente a palavra para expressar os votos "de um santo Natal e de que 2013 seja um ano de felicidades pessoais e profissionais para todos" e "um ano de boa atividade parlamentar".

 

 

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