Bloco de Esquerda, Partido Comunista Português e Partido Social Democrata preparam-se para chumbar esta quarta-feira o diploma do Governo que enquadra a descida da Taxa Social Única suportada pelos patrões.
Em causa está a redução temporária da TSU dos empregadores em 1,25 pontos percentuais, medida aprovada em sede de Concertação Social entre o Governo e os parceiros sociais - à exceção da CGTP, que não assinou o texto -, a par do aumento do salário mínimo nacional, que subiu de 530 para 557 euros, valor já em vigor desde 1 de janeiro.
O jornalista da Antena 1 João Vasco antecipa o cenário previsível que se viverá na Assembleia da República e que perspetiva como inevitável o chumbo da medida.
"Os Verdes" também anunciaram que votarão contra ao lado de PCP, BE e PSD.
O CDS-PP anunciou, por seu turno, que não acompanhará PSD, BE e PCP no chumbo à medida, abstendo-se na votação, mas a líder do partido, Assunção Cristas, revelou já que os centristas apresentarão quatro propostas para "ajudar a reequilibrar" o chumbo da descida da TSU para os empregadores, passando pela revisão do pagamento especial por conta e apoio às IPSS.
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