No discurso de encerramento do XXII Congresso Nacional do Partido Socialista, o secretário-geral do PS anunciou que o Orçamento do Estado vai ter como prioridade o apoio ao regresso dos portugueses que saíram do país no período de crise económica. António Costa defendeu que o conjunto dos salários dos portugueses deve aumentar, não só o salário mínimo e disse querer encontrar em sede de concertação social um grande acordo para a conciliação familiar e profissional no combate ao desafio demográfico. Afirmou “mais ambição” para os momentos eleitorais, dizendo que quer passar para a governação da Madeira. Para o interior do partido anunciou a recandidatura de Ana Catarina Mendes para o cargo de secretária-geral adjunta e deixou um aviso: “Ainda não meti os papéis para a reforma”.
António Costa elogiou os quadro mais jovens do partido, que no seu entender, vão permitir ao partido olhar com tranquilidade para o futuro. Mas garantiu: “Ainda não meti os papéis para a reforma”.
"Chegou a hora de termos a ambição de Governar a Região Autónoma da Madeira, provando que também ali somos capazes de uma excelente governação. O PS/Madeira pode contar com todos os socialistas do país nessa luta e quero dizer ao Paulo Cafôfo, que nos honra ter aceite o nosso candidato a presidente do Governo Regional, que vai ser ele a ganhar as eleições em nome do PS", declarou, recebendo, de imediato, uma prolongada salva de palmas.
O secretário-geral do PS apontou apenas que o processo de preparação será idêntico àquele que foi seguido para as legislativas de 2015, num ciclo em que os socialistas apresentaram primeiro a Agenda para a década", a seguir o cenário macroeconómico e, finalmente, o programa eleitoral.
"É isso que voltaremos a fazer" em relação à próxima legislatura, explicitou.
Sobre as eleições para o Parlamento Europeu, referiu que a ambição é aumentar a dimensão do triunfo por curta margem que o PS registou no ato eleitoral de 2014, então com este partido sob a liderança de António José Seguro.
Perante o 22º Congresso Nacional do PS, no que respeita à geração dos mais jovens socialistas, António Costa apenas se referiu especificamente a Ana Catarina Mendes para dizer que irá propor que esta deputada continue a desempenhar as funções de secretária-geral adjunta.