Política
Revisão constitucional não é prioridade, descarta Montenegro
Luís Montenegro diz-se “indisponível” para uma revisão da Constituição nos próximos tempos, já que esse é um tema “não prioritário” para o país. O primeiro-ministro indigitado escusou-se igualmente a apontar um parceiro preferencial para a legislatura, dizendo ter “uma maioria robusta” e contar com “a responsabilidade de todos”.
Destacando o facto de que a AD tem “mais 31 deputados que a segunda força política com representação parlamentar e mais 33 deputados que a terceira”, o primeiro-ministro garantiu que o governo vai “dar sequência ao trabalho realizado” ao longo do último ano, para dar resposta às "principais preocupações” dos cidadãos: “aumentar os rendimentos de trabalhadores e pensionistas” e a capacidade das empresas atraírem novos investimentos […] transformar o Serviço Nacional de Saúde, dar qualidade e exigência à escola pública, executar o plano de investimento público no setor da habitação, favorecer a mobilidade dos portugueses, dar regulação e dignidade no setor da imigração, reforçar o policiamento de proximidade e o sentimento de segurança dos portugueses, apostar numa política fiscal que possa ser um dos fatores de retenção do nosso capital humano, em particular dos mais jovens”, concretizou.
(Com Lusa)