Política
Seguro e o PS: "Nenhum candidato fica incomodado com apoios"
É a primeira reação de António José Seguro à confirmação de que o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, e o presidente socialista, Carlos César, vão propor à Comissão Nacional do partido, no próximo domingo, o apoio ao antigo líder nas eleições presidenciais.
"Tomo boa nota dessa notícia, mas não quero nem devo interferir na vida interna dos partidos políticos em Portugal. A minha candidatura foi apresentada há quatro meses e tem vindo a granjear cada vez mais apoios - à esquerda, à direita e ao centro - de pessoas que não têm qualquer filiação partidária. E, é aí que eu vou continuar", disse o candidato presidencial, na Fundação Cidade de Lisboa, à margem da apresentação do 'Movimento Futuro Seguro', que reúne jovens de todo o país.
Em resposta aos jornalistas, o ex-líder do PS recusou comentar de forma direta o apoio anunciado, mas adiantou, no entanto, que tomou "boa nota" das notícias dos últimos dias.
António José Seguro insistiu, contudo, que está à margem do partido no qual chegou a ser secretário-geral.
"É uma candidatura aberta, plural, dirigida a todos os democratas, a todos os humanistas, a todos os progressistas. Porque o papel do presidente da República é estar acima dos partidos", afirmou.
No mesmo sentido, António José Seguro defendeu que é necessário um chefe de Estado que "sirva ao país", com "diálogo, independência e, sobretudo, que ajude a resolver os problemas dos portugueses".
Quando questionado sobre uma eventual rejeição de um apoio do PS, o antigo líder socialista reclamou independência e respondeu: "Penso que nenhum candidato fica incomodado com ter apoios. Quanto mais apoios eu tiver, melhor".
Perante a insistência dos jornalistas, António José Seguro rematou: "Quando houver alguma decisão, naturalmente teremos tempo para conversar".
Seguro responde a Gouveia e Melo: "Percebo que me queira atacar"
António José Seguro reagiu ainda às palavras do também candidato Gouveia e Melo que disse esta semana que um chefe de Estado "não pode ser hesitante, nem um cata-vento, muito menos um demagogo ou populista". O ex-líder do PS entende que se trata de uma tentativa de ataque por parte do adversário.
"Eu percebo que o candidato Gouveia e Melo me queira atacar, mas eu pergunto se ele disse alguma coisa sobre o país? Se não disse nada, não tenho nenhum comentário a fazer, porque a minha candidatura é sobre o país, não é sobre os outros candidatos", afirmou.
António José Seguro insistiu, contudo, que está à margem do partido no qual chegou a ser secretário-geral.
"É uma candidatura aberta, plural, dirigida a todos os democratas, a todos os humanistas, a todos os progressistas. Porque o papel do presidente da República é estar acima dos partidos", afirmou.
No mesmo sentido, António José Seguro defendeu que é necessário um chefe de Estado que "sirva ao país", com "diálogo, independência e, sobretudo, que ajude a resolver os problemas dos portugueses".
Quando questionado sobre uma eventual rejeição de um apoio do PS, o antigo líder socialista reclamou independência e respondeu: "Penso que nenhum candidato fica incomodado com ter apoios. Quanto mais apoios eu tiver, melhor".
Perante a insistência dos jornalistas, António José Seguro rematou: "Quando houver alguma decisão, naturalmente teremos tempo para conversar".
Seguro responde a Gouveia e Melo: "Percebo que me queira atacar"
António José Seguro reagiu ainda às palavras do também candidato Gouveia e Melo que disse esta semana que um chefe de Estado "não pode ser hesitante, nem um cata-vento, muito menos um demagogo ou populista". O ex-líder do PS entende que se trata de uma tentativa de ataque por parte do adversário.
"Eu percebo que o candidato Gouveia e Melo me queira atacar, mas eu pergunto se ele disse alguma coisa sobre o país? Se não disse nada, não tenho nenhum comentário a fazer, porque a minha candidatura é sobre o país, não é sobre os outros candidatos", afirmou.