Na primeira reunião do Secretariado Nacional escolhido pelo novo secretário-geral do PS, António José Seguro - que teve início na segunda-feira a meio da tarde e se estendeu por mais de quatro horas -, ficaram distribuídas as pastas pelos vários membros daquele órgão de direção restrita do partido.

O secretário nacional para a Organização do PS será o ex-deputado Jorge Seguro Sanches, ficando Alberto Martins com as relações institucionais, João Ribeiro com as relações internacionais e o próprio António José Seguro com os Assuntos Europeus.

António Galamba, antigo deputado e ex-Governador Civil de Lisboa, acumulará à função de promotor do debate sobre a modernização do partido e revisão dos estatutos o pelouro da Segurança Interna.

Rui Solheiro, vice-presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, será secretário nacional para as autarquias, e Miguel Laranjeiro o responsável pelos Assuntos Sociais e Sindicalismo

A pasta do Emprego e Economia ficará a cargo de Eurico Dias.

A reunião semanal do Secretariado Nacional do PS tem lugar às segundas-feiras às 17:00.

Neste primeiro encontro do Secretariado Nacional do PS apenas estiveram ausentes os líderes do PS/Açores (Carlos César) e PS/Madeira (Jacinto Serrão), que têm assento por inerência naquele órgão.

O líder parlamentar (Carlos Zorrinho, o líder da Juventude Socialista (Pedro Alves) e a presidente das Mulheres Socialistas (Catarina Marcelino) possuem igualmente assento no Secretariado Nacional.

Os outros membros do Secretariado Nacional escolhidos por Seguro são Alberto Martins, António Galamba, Eurico Dias, Jamila Madeira, João Ribeiro, Jorge Seguro Sanches, José Luís Carneiro, Maria Amélia Antunes, Miguel Laranjeiro, Rui Solheiro, Sónia Sanfona.

Fernando Moniz, Joaquim Raposo, João Serrano, Susana Amador e Álvaro Beleza são os quatro secretários nacionais adjuntos escolhidos pelo secretário-geral socialista.

Álvaro Beleza, atual presidente do Instituto Português do Sangue (IPS), já requereu a sua substituição no cargo junto do ministro da Saúde, no sentido de poder assumir as suas funções como secretário nacional adjunto do PS.

A lei impede que presidentes de institutos públicos acumulem funções como dirigentes partidários.