Política
Autárquicas 2025
Sondagem Católica. Pedro Duarte e Manuel Pizarro empatados na corrida à Câmara do Porto
A doze dias das eleições autárquicas, tudo está em aberto na corrida à Câmara do Porto. Uma sondagem da Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e Público mostra Pedro Duarte, da coligação que junta o PSD, CDS e Iniciativa Liberal, e Manuel Pizarro, do PS, separados por uma margem muito curta. Em terceiro lugar surge o Chega.
Segundo a sondagem, Pedro Duarte consegue 32 por cento das intenções voto. Logo a seguir surge o candidato socialista, Manuel Pizarro, com 29 por cento das intenções de voto.
A diferença é muito estreita e está dentro da margem de erro, o que impossibilita dizer neste momento quem está à frente nesta corrida. O Chega, por sua vez, parece ter assegurado o terceiro lugar, com dez por cento das intenções de voto.
O Livre e o candidato independente Filipe Araújo conseguem, cada um deles, seis por cento, e a CDU cinco por cento.
O antigo autarca da cidade, Nuno Cardoso, não vai além dos quatro por cento e o Bloco de Esquerda surge de seguida com três por cento, o que significa que pode perder o único vereador que elegeu há quatro anos.
O ADN, o Partido Liberal Social (PLS), o Volt e o PTP ficam aquém do um por cento das intenções de voto.
A percentagem de quem ainda tem a escolha em aberto é significativa (14 por cento), e sem distribuição destes indecisos, a intenção direta de voto revela um evidente empate técnico. Pedro Duarte e Manuel Pizarro surgem separados por apenas um ponto percentual, com vantagem para o candidato do PSD, CDS e Iniciativa Liberal, com 24 por cento das intenções de voto.
Maioria absoluta pouco provável
Os resultados desta sondagem – que foi feita a duas semanas das eleições – apontam para uma corrida renhida à Câmara do Porto. Há 13 vereadores para eleger e não há perspetivas de uma maioria absoluta.
Apesar de todas estas incertezas, a maioria dos inquiridos aponta o candidato do PS como provável vencedor (34 por cento). Em segundo lugar surge Pedro Duarte (26 por cento) e apenas cinco por cento acreditam que será o Chega a vencer as eleições no Porto.
A sondagem também questionou os portuenses sobre quais os principais problemas da cidade. Sem surpresas, dois terços dos entrevistados indicam que a habitação é o principal problema do Porto.
Este inquérito foi realizado pelo CESOP–Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público nos dias 27 e 28 de setembro de 2025. O universo alvo é composto pelos eleitores residentes e recenseados no concelho do Porto. Foram selecionadas cinco freguesias do concelho de modo a que as médias dos resultados eleitorais das eleições autárquicas de 2013, 2017 e 2021 nesse conjunto de freguesias (ponderado o número de inquéritos a realizar em cada uma) estivessem a menos de 1 ponto percentual dos resultados ao nível do concelho de cada uma das cinco listas mais votadas. Os domicílios em cada freguesia foram selecionados por caminho aleatório e foi inquirido em cada domicílio o próximo aniversariante recenseado eleitoralmente no concelho. Os inquiridos foram informados do objetivo do estudo e demonstraram vontade de participar. Foram obtidos 1163 inquéritos válidos, sendo 58% dos inquiridos mulheres. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população por sexo, escalões etários, freguesia e voto nas legislativas 2025. A taxa de resposta foi de 43%. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1163 inquiridos é de 2,8%, com um nível de confiança de 95%.
A diferença é muito estreita e está dentro da margem de erro, o que impossibilita dizer neste momento quem está à frente nesta corrida. O Chega, por sua vez, parece ter assegurado o terceiro lugar, com dez por cento das intenções de voto.
O Livre e o candidato independente Filipe Araújo conseguem, cada um deles, seis por cento, e a CDU cinco por cento.
O antigo autarca da cidade, Nuno Cardoso, não vai além dos quatro por cento e o Bloco de Esquerda surge de seguida com três por cento, o que significa que pode perder o único vereador que elegeu há quatro anos.
O ADN, o Partido Liberal Social (PLS), o Volt e o PTP ficam aquém do um por cento das intenções de voto.
A percentagem de quem ainda tem a escolha em aberto é significativa (14 por cento), e sem distribuição destes indecisos, a intenção direta de voto revela um evidente empate técnico. Pedro Duarte e Manuel Pizarro surgem separados por apenas um ponto percentual, com vantagem para o candidato do PSD, CDS e Iniciativa Liberal, com 24 por cento das intenções de voto.
Maioria absoluta pouco provável
Os resultados desta sondagem – que foi feita a duas semanas das eleições – apontam para uma corrida renhida à Câmara do Porto. Há 13 vereadores para eleger e não há perspetivas de uma maioria absoluta.
A distribuição de intenções de voto desta sondagem levaria a que a coligação PSD/CDS/IL obtivesse entre quatro a seis mandatos, o PS entre quatro a cinco e o Chega entre um a dois.
O Livre, o candidato independente Filipe Araújo e a CDU teriam entre zero a um mandatos cada.
Apesar de todas estas incertezas, a maioria dos inquiridos aponta o candidato do PS como provável vencedor (34 por cento). Em segundo lugar surge Pedro Duarte (26 por cento) e apenas cinco por cento acreditam que será o Chega a vencer as eleições no Porto.
A sondagem também questionou os portuenses sobre quais os principais problemas da cidade. Sem surpresas, dois terços dos entrevistados indicam que a habitação é o principal problema do Porto.
A mobilidade e segurança foram indicados por cerca de um em cada quatro entrevistados e de seguida surge a saúde e imigração. O turismo só é problema para sete por cento dos inquiridos.
Ficha Técnica
Este inquérito foi realizado pelo CESOP–Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público nos dias 27 e 28 de setembro de 2025. O universo alvo é composto pelos eleitores residentes e recenseados no concelho do Porto. Foram selecionadas cinco freguesias do concelho de modo a que as médias dos resultados eleitorais das eleições autárquicas de 2013, 2017 e 2021 nesse conjunto de freguesias (ponderado o número de inquéritos a realizar em cada uma) estivessem a menos de 1 ponto percentual dos resultados ao nível do concelho de cada uma das cinco listas mais votadas. Os domicílios em cada freguesia foram selecionados por caminho aleatório e foi inquirido em cada domicílio o próximo aniversariante recenseado eleitoralmente no concelho. Os inquiridos foram informados do objetivo do estudo e demonstraram vontade de participar. Foram obtidos 1163 inquéritos válidos, sendo 58% dos inquiridos mulheres. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população por sexo, escalões etários, freguesia e voto nas legislativas 2025. A taxa de resposta foi de 43%. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1163 inquiridos é de 2,8%, com um nível de confiança de 95%.