Política
Sondagem da Católica. Marcelo com nota positiva perto do fim do último mandato
O presidente começou o seu primeiro mandato, em 2016, com nota de 16,3. Agora, perto do fim do segundo, conseguiu nota positiva mas mais modesta: 11,5.
A avaliação dos portugueses à atuação do presidente da República foi, em dezembro deste ano, de 11,5, uma subida em relação à sondagem do ano passado, na qual obteve 10,1. Os dados são do CESOP - Universidade Católica Portuguesa, cujo inquérito para a RTP, Antena 1 e Público foi conhecido esta terça-feira.
Desde o primeiro ao último ano de mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, a avaliação dos portugueses à sua atuação passou por altos e baixos e caiu vários valores.
“Numa sondagem realizada em novembro de 2016, ainda no primeiro ano do seu primeiro mandato, o presidente da República foi avaliado positivamente” por 97 por cento dos inquiridos, recebendo uma avaliação média de 16,3, “a mais elevada das sondagens da Católica desde que há registos”, refere o relatório do CESOP.
Em maio de 2021, no primeiro ano do seu segundo mandato, o presidente “mantinha os elevadíssimos níveis de popularidade e reconhecimento da sua ação”, recebendo então uma avaliação média de 15,7.
Seguiu-se um período de descida e, em maio de 2024, recebeu a sua pior nota de sempre: 9,4. Esta avaliação aconteceu alguns meses depois de ter vindo a público o caso das gémeas luso-brasileiras tratadas no Hospital de Santa Maria, com o chefe de Estado a negar estar envolvido em alegados favorecimentos.
Neste momento, a avaliação média do presidente está em 11,5, com Marcelo Rebelo de Sousa a receber nota positiva (igual ou superior a dez) da maioria dos inquiridos (72 por cento).
“Note-se que a atual avaliação é significativamente mais elevada do que a avaliação que a população fazia de Cavaco Silva em idêntico período do segundo mandato do anterior presidente”, lê-se no relatório.
Por exemplo, em dezembro de 2015, “o presidente Cavaco Silva tinha, num trabalho semelhante feito pelo CESOP, uma avaliação média de 7,7 com 48 por cento de avaliações positivas”.
Ficha Técnica
Este inquérito foi realizado pelo CESOP–Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público entre os dias 4 e 12 de dezembro de 2025. O universo alvo é composto pelos eleitores residentes em Portugal. Os inquiridos foram selecionados aleatoriamente a partir de uma lista de números de telemóvel, também ela gerada de forma aleatória. Todas as entrevistas foram efetuadas por telefone (CATI). Os inquiridos foram informados do objetivo do estudo e demonstraram vontade de participar. Foram obtidos 1185 inquéritos válidos, sendo 43% dos inquiridos mulheres. Distribuição geográfica: 30% da região Norte, 19% do Centro, 37% da A.M. de Lisboa, 7% do Alentejo, 4% do Algarve, 2% da Madeira e 1% dos Açores. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população por sexo, escalões etários, região e comportamento de voto com base nos dados do recenseamento eleitoral e das últimas eleições legislativas. A taxa de resposta foi de 24%*. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1185 inquiridos é de 2,8%, com um nível de confiança de 95%.
*Foram contactadas 4901 pessoas. De entre estas, 1185 aceitaram participar na sondagem e responderam até ao fim do questionário.
Desde o primeiro ao último ano de mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, a avaliação dos portugueses à sua atuação passou por altos e baixos e caiu vários valores.
“Numa sondagem realizada em novembro de 2016, ainda no primeiro ano do seu primeiro mandato, o presidente da República foi avaliado positivamente” por 97 por cento dos inquiridos, recebendo uma avaliação média de 16,3, “a mais elevada das sondagens da Católica desde que há registos”, refere o relatório do CESOP.
Em maio de 2021, no primeiro ano do seu segundo mandato, o presidente “mantinha os elevadíssimos níveis de popularidade e reconhecimento da sua ação”, recebendo então uma avaliação média de 15,7.
Seguiu-se um período de descida e, em maio de 2024, recebeu a sua pior nota de sempre: 9,4. Esta avaliação aconteceu alguns meses depois de ter vindo a público o caso das gémeas luso-brasileiras tratadas no Hospital de Santa Maria, com o chefe de Estado a negar estar envolvido em alegados favorecimentos.
Neste momento, a avaliação média do presidente está em 11,5, com Marcelo Rebelo de Sousa a receber nota positiva (igual ou superior a dez) da maioria dos inquiridos (72 por cento).
“Note-se que a atual avaliação é significativamente mais elevada do que a avaliação que a população fazia de Cavaco Silva em idêntico período do segundo mandato do anterior presidente”, lê-se no relatório.
Por exemplo, em dezembro de 2015, “o presidente Cavaco Silva tinha, num trabalho semelhante feito pelo CESOP, uma avaliação média de 7,7 com 48 por cento de avaliações positivas”.
Ficha Técnica
Este inquérito foi realizado pelo CESOP–Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público entre os dias 4 e 12 de dezembro de 2025. O universo alvo é composto pelos eleitores residentes em Portugal. Os inquiridos foram selecionados aleatoriamente a partir de uma lista de números de telemóvel, também ela gerada de forma aleatória. Todas as entrevistas foram efetuadas por telefone (CATI). Os inquiridos foram informados do objetivo do estudo e demonstraram vontade de participar. Foram obtidos 1185 inquéritos válidos, sendo 43% dos inquiridos mulheres. Distribuição geográfica: 30% da região Norte, 19% do Centro, 37% da A.M. de Lisboa, 7% do Alentejo, 4% do Algarve, 2% da Madeira e 1% dos Açores. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população por sexo, escalões etários, região e comportamento de voto com base nos dados do recenseamento eleitoral e das últimas eleições legislativas. A taxa de resposta foi de 24%*. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1185 inquiridos é de 2,8%, com um nível de confiança de 95%.
*Foram contactadas 4901 pessoas. De entre estas, 1185 aceitaram participar na sondagem e responderam até ao fim do questionário.