Subsídio de Natal pago à segurança externa foi "circunscrito"

por Antena 1

Manuel de Almeida - Lusa

A ministra do trabalho refere-se à solução adotada para o pagamento do subsídio de Natal aos vigilantes das instituições do Ministério, quando a empresa de segurança mudou, como "uma situação circunscrita".

Rosário Palma Ramalho deu instruções às duas empresas - a que estava de saída e a que entrou - para que repartissem em duodécimos o pagamento dos subsídios de Natal a 365 vigilantes.

De acordo com a lei, esse encargo não cabe à entidade que paga o serviço, mas sim à empresa que emprega os trabalhadores à data do pagamento do subsídio.

A questão foi levantada esta quarta-feira na Comissão Parlamentar da Segurança Social e Trabalho. A oposição alertou para o perigo de a decisão abrir precedentes. Rosário Palma Ramalho desvalorizou e recusou esse risco.

Os subsídios de Natal dos vigilantes das instalações do Ministério da Segurança Social foram pagos durante o mês de dezembro.

Os deputados do Bloco de Esquerda e do PCP defenderam o fim do recurso a serviços externos para necessidades permanentes do Ministério.
A ministra afasta esse cenário e diz que “este Governo não associa nenhum papão ao outsourcing”.
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