Ilhas Marshall assumem redução de gases com efeito de estufa

Paris, 19 jul (Lusa) -- As Ilhas Marshall, que integram o grupo de pequenos Estados ultra-vulneráveis às alterações climáticas, assumiram hoje o compromisso de redução de gases com efeito de estufa, apelando às grandes nações que façam o mesmo.

Lusa /

O arquipélago da Micronésia é o primeiro das pequenas ilhas a apresentar o seu contributo no âmbito de um acordo mundial, que deverá ocorrer em Paris em dezembro, para lutar contra o aquecimento global.

Este pequeno Estado prevê reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em 32% até 2025, em relação ao nível de 2010, e espera alcançar uma redução de 45% até 2030, segundo um documento oficial citado pela France Presse.

Numa altura em que as emissões deste Estado de 68.000 habitantes atingiram o máximo em 2009, o país conta ir mais longe e reforçar a aposta nas energias solar e eólica, bem como num projeto de energia térmica marinha.

"A nossa mensagem é simples: se um dos países mais pequenos, mais pobres e mais isolados geograficamente o pode fazer, então vocês também podem", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros da República das Ilhas Marshall, Tony de Brum, a partir de Paris, onde irá marcar presença no início da semana numa reunião informal de 45 países sobre as negociações climáticas.

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