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Rotatividade das urgências para grávidas: reações

por Mário Aleixo - RTP
O fecho parcial das urgências para grávidas em Lisboa está a motivar as mais diversas reações António Cotrim-Lusa

A rotatividade das urgências para grávidas é um exemplo irrefutável da falta de investimento na Saúde.

É assim que Catarina Martins comenta o encerramento rotativo das urgências para grávidas, nos principais hospitais de Lisboa.

A Maternidade Alfredo da Costa e os hospitais de Santa Maria, São Francisco Xavier e Amadora-Sintra vão fechar portas, à vez, a partir do final de julho, devido à falta de obstetras e anestesistas.

A coordenadora do Bloco de Esquerda fala numa situação de enorme gravidade.



Catarina Martins, esta quinta-feira, confrontada com a proposta da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo que prevê o encerramento rotativo das urgências de obstetrícia, entre julho e setembro, devido à incapacidade para manter todos os serviços de portas abertas ao mesmo tempo.

Na Antena 1 o Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, sublinha que este é apenas um remendo e não uma solução eficaz para a falta de especialistas o que aumenta os riscos para as grávidas.



O bastonário Miguel Guimarães critica também aquilo a que chama um estrangulamento orçamental do ministério da Saúde, imposto pelo ministro das Finanças, Mário Centeno.

Na resposta aos receios da Ordem dos Médicos a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo garante que as grávidas não vão andar de ambulância, entre hospitais, durante o período do Verão.

O presidente, Luís Pisco, assegura que a resposta dos serviços não vai falhar, nem colocar em causa a segurança das utentes.



Os esclarecimentos do presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, perante a falta de obstetras, que vai obrigar ao encerramento rotativo das urgências para grávidas, entre julho e setembro.
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