Mundo
Coreia do Norte executa ministro da Defesa por "traição"
A informação é avançada esta quarta-feira pelos jornais sul-coreanos, que citam serviços secretos de Seul. O braço direito de Kim Jong-un foi acusado de traição após ter adormecido durante um evento onde esteve presente o líder supremo do país.
Hyon Yong Chol foi expurgado do partido e executado por fuzilamento, segundo avançam os media sul-coreanos, com informações reunidas pelo Serviço Nacional de Informações do país.
Ministro "adormeceu" em parada militar
Numa comissão parlamentar à porta fechada, a agência de segurança sul-coreana esclareceu que a execução aconteceu após o então ministro da Defesa ter mostrado “desrespeito” para com Kim Jong Un e o regime, ao adormecer durante uma parada militar.
Esta não terá sido a primeira vez que Hyon teve uma atitude desrespeitosa para com o ditador norte-coreano. Os espiões afirmam que o ministro terá mostrado forte oposição e desrespeitou, por várias ocasiões, as ordens de Kim Jong-un.
Segundo Shin Kyoung-min, porta-voz da segurança de Seul, o ministro responsável pelas Forças Armadas norte-coreanas foi detido no fim de abril e executado três dias depois por disparos de antiaérea, sem qualquer processo judicial. A execução pública numa academia militar, a 20 quilómetros do centro de Pyongyang foi presenciada por centenas de pessoas.
Os serviços secretos da Coreia do Sul recusam-se a apresentar explicações mais concretas às agências internacionais e não esclarecem como tiveram acesso à informação, apenas que ela foi confirmada internamente e que "chegou de vários canais".
Reino do terror
Os serviços de espionagem da Coreia do Sul dão conta da execução de pelo menos 15 oficiais durante o mês de abril.
Os espiões de Seul no país vizinho mantêm um registo duvidoso e erróneo de casos como o que hoje é reportado. Mas a confirmação oficial da execução é praticamente impossível, dado o enorme secretismo de um dos regimes mais opressivos do mundo.
A execução do chefe de Defesa é mais uma das numerosas ocorrências na Coreia do Norte desde 2011, quando Kim Jon Un substituiu o pai no poder. Desde então, são vários os relatos de execuções e purgas de nomes importantes do Partido, a mais mediática de todas em 2013, quando o jovem líder ordenou a execução do tio e adjunto no Governo por alegada traição.
Michael Madden, do 38 North, um think-thank sul-coreano que se dedica à análise da atuação do regime de Pyongyang, explica à agência Reuters que a política interna da Coreia do Norte "está muito volátil". O especialista esclarece que os homens mais poderosos que ladeiam Kim Jong Un dão sinais constantes de "não lhe guardar qualquer respeito".
Ministro "adormeceu" em parada militar
Numa comissão parlamentar à porta fechada, a agência de segurança sul-coreana esclareceu que a execução aconteceu após o então ministro da Defesa ter mostrado “desrespeito” para com Kim Jong Un e o regime, ao adormecer durante uma parada militar.
Esta não terá sido a primeira vez que Hyon teve uma atitude desrespeitosa para com o ditador norte-coreano. Os espiões afirmam que o ministro terá mostrado forte oposição e desrespeitou, por várias ocasiões, as ordens de Kim Jong-un.
Segundo Shin Kyoung-min, porta-voz da segurança de Seul, o ministro responsável pelas Forças Armadas norte-coreanas foi detido no fim de abril e executado três dias depois por disparos de antiaérea, sem qualquer processo judicial. A execução pública numa academia militar, a 20 quilómetros do centro de Pyongyang foi presenciada por centenas de pessoas.
Os serviços secretos da Coreia do Sul recusam-se a apresentar explicações mais concretas às agências internacionais e não esclarecem como tiveram acesso à informação, apenas que ela foi confirmada internamente e que "chegou de vários canais".
Reino do terror
Os serviços de espionagem da Coreia do Sul dão conta da execução de pelo menos 15 oficiais durante o mês de abril.
Os espiões de Seul no país vizinho mantêm um registo duvidoso e erróneo de casos como o que hoje é reportado. Mas a confirmação oficial da execução é praticamente impossível, dado o enorme secretismo de um dos regimes mais opressivos do mundo.
A execução do chefe de Defesa é mais uma das numerosas ocorrências na Coreia do Norte desde 2011, quando Kim Jon Un substituiu o pai no poder. Desde então, são vários os relatos de execuções e purgas de nomes importantes do Partido, a mais mediática de todas em 2013, quando o jovem líder ordenou a execução do tio e adjunto no Governo por alegada traição.
Michael Madden, do 38 North, um think-thank sul-coreano que se dedica à análise da atuação do regime de Pyongyang, explica à agência Reuters que a política interna da Coreia do Norte "está muito volátil". O especialista esclarece que os homens mais poderosos que ladeiam Kim Jong Un dão sinais constantes de "não lhe guardar qualquer respeito".