Os Filhos da SIDA

Um dramático jogo de encontros e revelações, de redenção e compaixão centrada na relação de duas mulheres cujos filhos são amantes e um deles encontra-se em estado terminal, vítima de SIDA, com Ann-Margret e Julie Andrews

O jovem Donald tem SIDA. O seu companheiro, James, decide ir falar com a sua mãe, Audrey Grant, uma liberal mulher de negócios de San Diego, no sentido desta ir ao encontro da mãe de Donald para lhe dar a trágica notícia. Luanne Barnes, a mãe de Donald, empregada num bar de ¿cocktails¿ no Arkansas, e Audrey encontram-se e juntas vão enfrentar a amarga situação que envolve os seus dois filhos.

"Os Filhos da SIDA" é uma ficção bem alicerçada na dramática realidade dos efeitos e consequências de uma doença perversa e devastadora, quer sobre a trágica morte dos infectados, quer sobre a imensa complexidade das emoções cruzadas que produz naqueles que os assistem e acompanham. Neste caso, John Erman, com sensibilidade e inteligência constrói um dramático jogo de encontros e revelações, de redenção e compaixão centrada na relação de duas mulheres cujos filhos são amantes e um deles encontra-se em estado terminal, vítima de SIDA. Um argumento simples e incisivo, servido por uma realização hábil que conta com duas superlativas interpretações a cargo de Ann-Margret e Julie Andrews.