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MORTE NO AMAZONAS

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Um drama real num documentário fascinante. A história do velejador neozelândes Sir Peter Blake, que morreu tragicamente no Amazonas, assassinado por piratas do rio

Esta é a história de um homem fora de série. O velejador neozelandês Sir Peter Blake teve a persistência para fazer cinco regatas à volta do mundo até conseguir vencer a primeira. Depois, quando já tinha concluído a mais rápida circumnavegação do seu tempo, ganhou por duas vezes a Taça América, a principal prova de vela do mundo. Era por isso considerado um herói da Nova Zelândia. As suas peúgas vermelhas da sorte tornaram-se mesmo um símbolo nacional.
Sir Peter queria continuar a "fazer uma diferença". Em 2001, lançou-se numa ambiciosa viagem em defesa do meio-ambiente. Abraçou a missão de tornar a Humanidade mais consciente dos perigos da poluição. Equipou para esta cruzada náutica um poderoso iate de alumínio de 36 metros, o "Seamaster". Viajou com ele mais longe do que qualquer navegador jamais fôra. Primeiro, até aos gelos da Antártica, para mostrar a destruição causada pelo aquecimento global. Depois, subiu o Amazonas até onde o rio não era mais navegável. Queria denunciar a destruição do pulmão verde do planeta. Foi quando deixava o Amazonas que foi assassinado, ao enfrentar e perseguir, desarmado, os piratas de rio que assaltaram o seu barco.
Este documentário não era para ser feito. As câmaras estavam a bordo do "Seamaster" ainda antes deste vencer as "pororocas" que tornam mal afamada a foz do Amazonas. Mas era apenas suposto filmarem a sua viagem pelo maior rio do mundo, e denunciar os atentados ecológicos que aí continuam a ser cometidos pelos homens, nomeadamente a destruição da floresta virgem e a mineração ilegal.
O objectivo de Peter Blake foi cumprido, de forma até incomoda para o espectador. O filme denuncia realmente a destruição do meio ambiente, mas é sobretudo o inesperado registo da última grande viagem de um homem excepcional. Perpassa de facto por todo documentário essa ideia de que sabemos aquilo que ele não sabia, o que o torna num testemunho particularmente doloroso da fragilidade da vida humana.
Como notou o crítico de televisão inglês Gareth McLean, do jornal "Guardian" , qundo este trabalho foi transmitido na Grã-Bretanha pelo "Channel Five", em Julho último, qualquer observação casual ganha um significado sombrio: "Quando Peter Blake se queixa por exemplo de que não passa tempo suficiente com os seus filhos, sabemos que nunca o irá passar. Quando a sua mulher fala dos mil sacos de chá que trouxe para bordo, saberemos que ele precisará de muito poucos..."
"Morte no Amazonas" é uma produção da "Big Wave Productions" para a "National Geographic Society" e para o "Channel Five". Foi filmado ao longo de três meses por Simon Atkins, um premiado documentarista "freelance" inglês que também assina a produção e a realização deste filme.
Um documentário particularmente louvado pela imprensa de língua inglesa: "uma evocação poderosa de um homem extraordinário"("The Times"); "um tributo comovido à sua coragem" ("Sunday Telegraph"); "um filme sentido" ("Mail on Sunday").

Ficha Técnica

Título Original
DEATH ON THE AMAZON
Produção
Big Wave Productions
Duração
52m minutos