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Retrato da Ilha Graciosa

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Géneros

  • Documentários

Informação Adicional

Retrato da Ilha Graciosa

Nos primeiros tempos do povoamento, a Graciosa não escapou às investidas da pirataria que cruzava o Atlântico, tendo sido mais significativas as incursões de 1623, dos corsários mouros e de 1691 dos corsários ingleses.
Ao longo dos séculos, a Graciosa também sofreu, como as outras ilhas, crises sismovulcânicas.
Em 1546, foi criado o município da Praia, ficando a Graciosa dividida em dois concelhos, situação que se prolongaria até 1867, ano em que voltou a estar subordinada a uma única entidade municipal Santa Cruz. Actualmente a Praia, é a porta marítima da ilha, com a entrada em funcionamento, na década de 80, do porto comercial.
Santa Cruz da Graciosa é hoje uma vila de fisionomia agradável, onde casas de traça antiga ou de tipo regional se enquadram com construções de desenho mais moderno. A esse património do passado juntam-se as igrejas, destacando-se a Matriz, onder se pode apreciar paineis quinhentistas. Bem no centro do burgo, saltam á vista os característicos "paúis", ex-libris da vila.
A Graciosa também é muito conhecida pela riqueza do seu artesanato, folclore e pelos seus moinhos de vento, muitos deles, infelizmente abandonados.
As estruturas económicas da Graciosa continuam assentes na pecuária e agricultura, salientando-se a produção de vinhos e aguardentes, que tem o seu principal polo de fábrico na Adega Cooperativa.
A maior festividade religiosa da Ilha é a Festa do Senhor Santo Cristo, que se realiza em Agosto. Como diversão de grande interesse popular temos as touradas à corda.

A Graciosa situa-se no limite norte do Grupo central dos Açores, é uma terra que faz jus ao seu próprio nome, possuindo atributos de sobra para atrair os amantes da natureza.

Ficha Técnica

Título Original
Retrato da Ilha Graciosa
Realização
José Carreiro
Produção
RTP-AÇORES
Autoria
Fernando Melo
Ano
2004
Duração
11 minutos minutos