Vieira da Silva - A Memória do Mundo
A abordagem ao universo de Vieira da Silva
Esta é a história única de uma artista que se perpetua no tempo através da pintura. A obra de Vieira da Silva impõe-se pela sua singularidade. Obra depurada que fascina e desconcerta, que deixa imaginar, pressentir. O seu acto de criar, a complexidade com que transforma o que vê, sente, pensa e ouve, em imagens, visões, cores. Em luzes que são como espaços por si inventados
Maria Helena Vieira da Silva nasceu em Lisboa, em 1908, aí viveu até aos 19 anos, depois escolheu Paris, onde viria a destacar-se como uma das principais personalidades da Segunda Escola de Paris.
Desde muito cedo se dedicou à pintura, encorajada pelos familiares e amigos, aristocratas e intelectuais, que a rodeavam, pelo ambiente em si. A vasta Biblioteca dos pais e, sobretudo a da casa do avô materno, "o pequeno jardim de minha infância", como a classificara, cheia de livros, sobre pintura e arte em geral, que ela podia folhear a seu bel-prazer e descobrir reproduções de obras-primas, antigas e contemporâneas, a imensa música que a mãe e a tia lhe faziam ouvir, descobrir Debussy, Ravel, Haydn, as sonatas de Beethoven, também tiveram um papel crucial na sua formação, no seu despertar artístico. Através de conversas e entrevistas com a artista percebeu-se quão importante foram os primeiros anos da sua vida para a sua obra.
Uma parceria Fundação Arpad Szenes-Veira da Silva / 2:
Ficha Técnica
- Título Original
- Vieira da Silva - A Memória do Mundo
- Intérpretes
- Locução de Natália Luíza, com a participação de José Sommer Ribeiro, Mário Cesariny, Mário Soares, Jean-François Jaeger, Antoine Terrasse, Carlos Scliar, Denise Renard, Jack Lang, Jorge Martins e Manuel Cargaleiro
- Realização
- Alexandre Reina
- Produção
- BEBOP - Luís da Fonseca
- Autoria
- Carlota Bruner (texto)
- Ano
- 2004
- Duração
- 50 minutos