ADEUS, MAO
Um "zoom" pelo paradoxo que é o comunismo chinês
Grandes edifícios, anúncios luminosos de marcas estrangeiras, MacDonalds, cyber cafés, a China entrou definitivamnete na era da modernidade. Em 25 anos de reformas depois da chegada ao poder de Deng Xiaoping, o Império deu um grande passo de avanço. Acabados os uniformes de Mao, os desfiles militares e os slogans políticos sobre os muros das grandes cidades, a China atingiu o andamento de um país capitalista onde o dinheiro é rei e senhor. Deixando para trás os princípios marxistas leninistas o Partido Comunista chinês introduziu uma reforma económica contrária à ideologia comunista reforçando ao mesmo tempo a sua posição de "leader". Actualmente pode dizer-se sem hesitações: foi o capitalismo que salvou o comunismo chinês. Mas o que resta de comunismo na China? Como é possível que um regime sustente o direito à propriedade privada na sua constituição, da mesma maneira que a realização do comunismo como finalidade? E qual é realmente a natureza deste comunismo? Aquilo que para nós ocidentais parece ser um paradoxo gritante é para os chineses uma lógica implacável de "socialismo à chinesa", termo inventado por Deng Xiaoping.
Pela primeira vez um documentário interessa-se por este grande paradoxo que é o comunismo chinês.
Um documentário assinado por Barbara Necek que se situa entre o passado e o presente, por vezes surpreendente, por vezes estranho, mas sobretudo, inédito!
Ficha Técnica
- Título Original
- GOOD BYE MAO
- Duração
- 52M minutos