IMBÉ GIKEGU/CHEIRO DE PEQUI
Numa relação entre o passado e o presente, dois realizadores contam uma história de perigos, prazeres e sexo
No Brasil, são 225 os povos indígenas, com cerca de 180 línguas.
Entre o Povo Kuikuro, os dias são de festa no Alto Xingu.
Estamos no fim da estação seca e o cheiro do chão molhado mistura-se com o doce perfume do Pequi. Mas, nem sempre foi assim.
Numa relação entre o passado e o presente, dois realizadores que obviamente sabem do que estão a falar, contam uma história de perigos, prazeres e sexo, onde homens e mulheres, beija-flores e jacarés constroem um mundo comum e, aqui entre nós, nem sempre fácil de conjugar.
Em resumo, vale a pena ver para crer como a cultura índigena do Brasil está viva e recomenda-se, sobretudo, quando os próprios intérpretes desse património sabem levar as coisas a sério?e, neste caso, a rir.
Uma contradição?? Como disse, será preciso ver para crer?!
Uma curta deliciosa que faz parte de um projecto mais vasto intitulado VÍDEO NAS ALDEIAS (*).
Para saber um pouco mais sobre o actual panorama da produção cinematográfica índigena, aqui fica um breve depoimento, no português do lado de lá do Atlântico, publicado por altura da MOSTRA BRASIL ÍNDIGENA realizada em Abril de 2007.
Ficha Técnica
- Título Original
- IMBÉ GIKEGU/CHEIRO DE PEQUI (ONDA-CURTA)
- Realização
- Takumã Kuikuro e Maricá Kuikuro
- Ano
- 2006
- Duração
- 36M minutos