JAGUAR

As atribulações de um vigarista e de um ecologista entre os índios da floresta amazónica, numa comédia de aventuras com Jean Reno.

Wanu, um índio da Amazónia, encontra-se em Paris para promover uma campanha a favor da floresta. No Hotel Crillon conhece por mero acaso François Perrin, um jovem marginal que ele reconhece como sendo o ¿eleito¿. Wanu sonhou que lhe roubavam a alma e que só Perrin lha poderia restituir. Este dá pouca atenção ao assunto até encontrar uns gangsters que lhe querem cobrar uma dívida de meio milhão de francos que ele não pode pagar. Aceita então o papel de salvador de Wanu, que entretanto entrou em coma, e parte para a Amazónia com Campana, o amigo e tradutor de Wanu. Na Amazónia os dois começam por entrar em conflito aberto mas acabam amigos e aliados, salvando Wanu e a sua tribo. Perrin, chega mesmo, a apaixonar-se, em mais do que um sentido, pela floresta.

Francis Veber tem uma habilidade muito especial para comédias itinerantes, com sabor a filme de aventuras e que assentam em conflitos de personalidades. ¿O Jaguar¿ não é excepção e Veber volta a servir com brio e charme a sua fórmula. Desta vez, trata-se de um vigarista, sedutor, superficial e oportunista que o destino liga a um intlectual sério, austero, corajoso e íntegro no meio da Amazónia. Os dois vão exibir o seu violento antagonismo na floresta virgem entre os índios, acabando por se unirem na luta pela preservação da floresta amazónica. Um filme exótico, aventureiro e divertido que assenta no delicioso confronto entre Jean Reno e Patrick Bruel nos principais papeis.