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Rosa de Areia

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"Rosa de Areia", filme ainda por descobrir, filme ainda por descerrar, é uma figura perfeita, carregando o simbolismo mágico de todas as formas perfeitas

Sons, ritmo, visões, palavras, corpos e rostos, vento, poeira e areia. Personagens de sonho, expostas, mas secretas, que aparecem e desaparecem, para voltar a aparecer mais longe como os "oueds" temporários onde nasce a rosa do deserto. Condição humana, dolorosa, vida: crianças e mulheres, homens e animais, no mundo dum filme, no tempo dum filme.
"Rosa de Areia" é um filme experimental etnográfico português de 1989, realizado e escrito por Margarida Cordeiro e António Reis. A longa-metragem é a última obra da dupla de cineastas, concluída cerca de dois anos antes da morte de António Reis.
A obra é interpretada por atores não-profissionais habitantes dos concelhos de Vimioso e Mogadouro, que conta também com a participação de artistas como Constança Capdville e Pedro Tamen, dando corpo a personagens de sonho explorando ritmos, visões e palavras cujo objetivo é retratar a condição humana.
"Rosa de Areia", filme ainda por descobrir, filme ainda por descerrar, é uma figura perfeita, carregando o simbolismo mágico de todas as formas perfeitas. A história de um homem perseguido por um tigre que caiu num poço onde outro tigre o esperava. Ou a história de um pai ressuscitado dos mortos para dar de beber à filha um vinho feito de sol, de poeiras e de chuva. Agora, nunca mais haverá no cinema português um imaginário assim.

Ficha Técnica

Título Original
Rosa de Areia
Intérpretes
Ana Umbelina, Balbina Ferro, Cristina de Jesus, Lia Nascimento, Maria Olinda, Alberto Mendes, Alcino da Costa, António Reis, Artur Semedo, Carlos Alberto Gomes, Francisco Nascimento, Frederico Robalo, Ilda Pais, Luís Silva
Realização
Margarida Cordeiro, António Reis
Produção
Inforfilmes
Autoria
Argumento: Margarida Cordeiro, António Reis
Música
César Franck
Ano
1989
Duração
89 minutos