INFINITO

Matthew Broderick, na dupla qualidade de interprete e realizador, presta homenagem ao Prémio Nobel da Física, Richard Feynman, num comovente melodrama.

O físico e Prémio Nobel Richard Feynman recorda o seu pai em 1924, em Queens, ternamente a encorajar o seu interesse científico. Dez anos depois, Feynman conhece numa festa a atraente Arline Greenbaum, que seria o grande amor da sua vida. No início dos anos 40 é diagnosticada tuberculose a Arline, mas Feynman continua, obstinadamente, decidido a casar com ela. A sua participação no célebre Projecto Manhattan, que haveria de criar a primeira bomba atómica, vai afastá-lo de Arline, embora lhe consigar dedicar todo o seu tempo livre.

O conhecido actor Matthew Broderick, não escondendo a sua admiração, intelectual e emocional, pelo físico Richard Feynman, que foi Prémio Nobel em 1965 e participou na criação da primeira bomba atómica, decidiu estrear-se na realização com uma nostálgica e comovente evocação dos difíceis anos em que o físico acompanhou a sua mulher ao longo da sua dramática e fatal doença. Baseando-se em capítulos dos dois livros de memórias de Feynman, curiosamente adaptados pela sua mãe, Broderick constrói um drama humano e comovente sem cair em excessos melodramáticos. Um drama de forte carga intimista, baseado num caso verídico, com o próprio Broderick a encarnar o célebre físico e Patricia Arquette no papel da sua malograda mulher.