Comissão Europeia aprova candidaturas do CIBIO-InBIO no valor de 130 a 150 milhõse de euros

por Lusa

A Comissão Europeia aprovou duas candidaturas do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO-InBIO) a um programa europeu que visa "reforçar a excelência da investigação", com um financiamento estimado entre os 130 e 150 milhões de euros.

Em comunicado, o CIBIO-InBIO da Universidade do Porto anunciou hoje que a aprovação simultânea das duas candidaturas ao programa `Widening`(Teaming e ERA-Chair) do Horizonte 2020 reflete que a Comissão Europeia "reconhece a excecional qualidade" desenvolvida pelo centro de investigação.

Os programas `Teaming e ERA Chairs` foram criados no âmbito do programa Horizonte 2020, tendo como objetivo reforçar "a excelência da investigação" dos Estados-membros e aprimorar as capacidades de os centros de investigação competirem por financiamento internacional.

Um dos projetos aprovados pela Comissão Europeia é o `BIOPOLIS`, que visa o desenvolvimento de um centro de investigação de "excelência" em biologia ambiental, ecossistemas e agrobiodiversidade, juntando assim o CIBIO-InBIO à Universidade de Montpellier, em França, e à Porto Business School.

"Este projeto envolve um conjunto diversificado de agentes do setor público e privado nacional e internacional, incluindo os decisores políticos, as universidades e centros de investigação, as empresas e a sociedade civil", apontou o centro de investigação.

O CIBIO-InBIO adiantou também que a criação de "uma nova ERA Chair" em biodiversidade tropical e ecossistemas vai permitir promover a inovação na investigação em biodiversidade tropical nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), com o objetivo de identificar "soluções para os principais desafios que se colocam à preservação da biodiversidade".

Nuno Ferrand, diretor do CIBIO-InBIO, citado no comunicado, salientou que estas aprovações são "o contexto ideal para o desenvolvimento de uma investigação inovadora, de alta qualidade e com um forte impacto social, ambiental, económico e cultural", acrescentando que vão contribuir para "uma sociedade mais bem capacitada para efetuar escolhas informadas".

De acordo com o comunicado, a aprovação dos dois projetos resulta na mobilização de um financiamento total estimado entre os 130 e os 150 milhões de euros.

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