Economia
La Caixa pode entrar na corrida ao Novo Banco
O dono da maior parte do capital do BPI, o La Caixa, está interessado em negociar a compra do Novo Banco, caso se venha a confirmar o adiamento do processo após o falhanço das negociações com os chineses da Anbang e Fosun. Em cima da mesa poderá estar um cenário de fusão com o banco liderado por Fernando Ulrich.
O grupo espanhol CaixaBank terá indicado ao Banco de Portugal (BdP) que pode estar interessado em comprar o Novo Banco, avança o Diário Económico.
Conforme este jornal tinha noticiado na sexta-feira, o BdP e o Governo pretendem cancelar o atual processo de venda do Novo Banco, com o objetivo de o relançar após a divulgação dos testes de stress europeus, em novembro.
O grupo espanhol tem estado no centro das atenções ao longo dos últimos meses devido à tentativa falhada de aumentar a participação no BPI.
O que são os testes de stress?
Os testes de stress são feitos pelo Banco Central Europeu e pela Autoridade Bancária Europeia para avaliar a robustez financeira dos bancos, através de simulações de cenários económicos adversos.
O objetivo é ajudar os supervisores a avaliar a resiliência das instituições financeiras da União Europeia a cenários adversos nos mercados e na economia.
Recorde-se que, depois da primeira fase de apresentação de propostos, o BPI foi um dos candidatos excluídos da corrida ao Novo Banco. O La Caixa poderá agora entrar na corrida, se for confirmado o adiamento do processo até novembro e após a realização dos testes de stress.
A oferta final da chinesa Fosun previa um encaixe líquido para o Fundo de Resolução de apenas 1,5 mil milhões de euros, metade do valor exigido pelo Banco de Portugal.
Objetivo será relançar novo concurso
Fontes próximas ao processo revelaram na semana passada ao Económico que o objetivo "será anular o atual processo de venda e relançar um novo concurso, com prazos mais curtos, depois das eleições legislativas de 4 de Outubro. Entretanto, serão conhecidos os resultados dos testes de stress europeus, que deverão resultar em novas exigências de capital para o Novo Banco".
Tanto a Anbang como a Fosun e a Apollo incluíram nas suas propostas vários cenários de capitalização e níveis de cobertura de risco que foram considerados "excessivos" pelo Banco de Portugal.
Apesar da instituição liderada por Carlos Costa ainda não ter confirmado o fracasso das negociações com a Fosun, de acordo com o Expresso, o BdP já contactou a Apollo para saber se os norte-americanos mantêm o interesse na compra do Novo Banco.
O site da RTP tentou contactar o Banco de Portugal que não quis comentar o assunto, remetendo apenas para o comunicado que já tinha sido divulgado na passada sexta-feira.
"Como já é do conhecimento público, o Banco de Portugal iniciou uma fase de negociações (Fase IV - Decisão Final) com os potenciais compradores que apresentaram propostas vinculativas durante a Fase III do procedimento de venda do Novo Banco. Oportunamente, o Banco divulgará o resultado do processo negocial que está a desenvolver para concretizar a venda do Novo Banco SA", referiu o Banco de Portugal.
Conforme este jornal tinha noticiado na sexta-feira, o BdP e o Governo pretendem cancelar o atual processo de venda do Novo Banco, com o objetivo de o relançar após a divulgação dos testes de stress europeus, em novembro.
O grupo espanhol tem estado no centro das atenções ao longo dos últimos meses devido à tentativa falhada de aumentar a participação no BPI.
O que são os testes de stress?
Os testes de stress são feitos pelo Banco Central Europeu e pela Autoridade Bancária Europeia para avaliar a robustez financeira dos bancos, através de simulações de cenários económicos adversos.
O objetivo é ajudar os supervisores a avaliar a resiliência das instituições financeiras da União Europeia a cenários adversos nos mercados e na economia.
Recorde-se que, depois da primeira fase de apresentação de propostos, o BPI foi um dos candidatos excluídos da corrida ao Novo Banco. O La Caixa poderá agora entrar na corrida, se for confirmado o adiamento do processo até novembro e após a realização dos testes de stress.
A oferta final da chinesa Fosun previa um encaixe líquido para o Fundo de Resolução de apenas 1,5 mil milhões de euros, metade do valor exigido pelo Banco de Portugal.
Objetivo será relançar novo concurso
Fontes próximas ao processo revelaram na semana passada ao Económico que o objetivo "será anular o atual processo de venda e relançar um novo concurso, com prazos mais curtos, depois das eleições legislativas de 4 de Outubro. Entretanto, serão conhecidos os resultados dos testes de stress europeus, que deverão resultar em novas exigências de capital para o Novo Banco".
Tanto a Anbang como a Fosun e a Apollo incluíram nas suas propostas vários cenários de capitalização e níveis de cobertura de risco que foram considerados "excessivos" pelo Banco de Portugal.
Apesar da instituição liderada por Carlos Costa ainda não ter confirmado o fracasso das negociações com a Fosun, de acordo com o Expresso, o BdP já contactou a Apollo para saber se os norte-americanos mantêm o interesse na compra do Novo Banco.
O site da RTP tentou contactar o Banco de Portugal que não quis comentar o assunto, remetendo apenas para o comunicado que já tinha sido divulgado na passada sexta-feira.
"Como já é do conhecimento público, o Banco de Portugal iniciou uma fase de negociações (Fase IV - Decisão Final) com os potenciais compradores que apresentaram propostas vinculativas durante a Fase III do procedimento de venda do Novo Banco. Oportunamente, o Banco divulgará o resultado do processo negocial que está a desenvolver para concretizar a venda do Novo Banco SA", referiu o Banco de Portugal.
