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"Foi o povo que quis dar-me a honra e eleger-me Presidente"

por RTP

O Presidente eleito compareceu perante os seus apoiantes na Faculdade de Direito de Lisboa, onde foi muito aplaudido. "Fiz questão de me dirigir ao país a partir da Faculdade de Direito, uma escolha afetiva", explica o sucessor de Cavaco Silva.

Marcelo afirma que a faculdade lhe deu muito e que este é um gesto simbólico para com a instituição onde é professor catedrático.

"É o povo quem mais ordena. Foi o povo que quis dar-me a honra e eleger-me Presidente da República de Portugal", afirma Marcelo.

Marcelo garante que não abdicará de se reger pelas suas convicções e ideias. Cumprimenta os restantes candidatos e frisa que não eram seus "adversários" mas seus "oponentes" e sublinha a coragem de se terem apresentado na corrida a Belém.

Marcelo diz querer fomentar a unidade nacional. "Quanto mais coesos formos, mais fortes seremos", acredita o Presidente eleito. O ex-comentador televisivo promete que será "politicamente imparcial", mas focado na coesão social.

O próximo chefe de Estado quer também promover convergências políticas, voltando a defender que é necessário que haja mais política de consenso. Marcelo quer ainda incentivar o relacionamento entre as instituições.

Marcelo garante que o Presidente é "o primeiro a querer que o Governo governe com eficácia e que a oposição cumpra o seu papel". O próximo Chefe de Estado defende que Portugal precisa de crescer de forma sustentada e diz que acredita que os próximo cinco anos não serão perdidos.

Perante os seus apoiantes, Marcelo terminou com um "É hora de refazer Portugal!". Deu um "Viva Portugal" e o hino nacional ecoou na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
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