Afundamento do Titanic pode estar relacionado com um incêndio durante a construção

por Cláudia Almeida

Foto: Reuters

Os restos do gigante e “indestrutível” navio de passageiros Titanic, afundado a cerca de 600 quilómetros a sud-sudeste da costa de Newfoundland, a 3,800 metros de profundidade, continuam a fascinar os cientistas e pesquisadores.

Agora 105 anos após o naufrágio, mais de 1200 horas de filmagens procuraram explicar o inexplicável.

Como é que o maior navio do mundo na altura, com 269 metros, mais de 53 metros de altura, 900 toneladas e que consumia 825 toneladas de carvão por dia, foi ao fundo.

De acordo com novos dados, revelados pelo canal público de televisão britânico Channel 4, um documentário revela que a fraqueza no casco do navio, que bateu num iceberg, pode estar num incendio que atingiu o navio durante a construção no estaleiro de Belfast.

Uma teoria que é levantada após a análise de fotografias do navio, após o incendio.

O fogo terá tido início numa sala de máquinas cerca de 10 dias antes do navio levantar âncora de Southampton, ou seja, quando ainda estava no estaleiro irlandês de Belfast, mas ordens vindas dos diretores do estaleiro abafaram o caso.

O Titanic transportava 2223 passageiros dos quais 1517 faleceram no trágico acidente.


Imagem do telegrama recebido no dia 14 de abril de 1912, do SOS enviado pelo Titanic. Foto: Reuters
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