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Atiradores de San Bernardino tinham vasto arsenal de guerra
Syed Rizwan Farook e Tashfeen Malik mataram na quarta-feira 14 pessoas num centro de apoio a pessoas com deficiência. As autoridades norte-americanas ainda não terão apurado os motivos do massacre na Califórnia, mas garantem ter encontrado um vasto arsenal pertencente ao casal.
O jovem casal, que tinha uma filha de seis meses, irrompeu pelo Inland Regional Center e atirou a matar, havendo 14 vítimas e 21 feridos a registar. Os dois atiradores dispararam dentro das instalações mais de 150 balas e fugiram num monovolume, lançando a cidade de San Bernardino num caos.
Várias ruas e edifícios estatais foram fechados, até que a polícia encontrou o carro do casal e o perseguiu. Encurralados, foram abatidos pelas autoridades com vários tiros que atingiram o monovolume parado numa zona residencial.
De acordo com as autoridades norte-americanas, Farook e Malik, na sua vida quotidiana, não mostravam sinais de radicalização ou sinais de distúrbios que levassem a perceber o que os dois levaram a cabo.
Preparados para batalha

Depois de o casal ter sido abatido, as autoridades centraram atenções da investigação em três locais: no Inland Regional Center, onde ocorreu o massacre; na rua de San Bernardino onde os dois atiradores foram abatidos e na casa arrendada onde Farook e Malik viviam, na zona de Redlands.
Com ajuda de robôs, a polícia norte-americana conseguiu descobrir um vasto arsenal de guerra, com inúmeras bombas fabricadas pelo próprio casal e perto de duas mil balas por utilizar, para armas semiautomáticas e de menor calibre.
O casal conheceu-se através da internet e os dois casaram-se já nos Estados Unidos.
As autoridades norte-americanas investigaram o comportamento de Farook nos dias que antecederam o massacre e acreditam que o casal planeou o ataque, relacionando-o, assim, como um possível ato terrorista. Mas ainda não dão como certa esta hipótese.
Farook era um inspetor de saúde que trabalhava no departamento do condado há cinco anos e Tashfeen Malik vivia há pouco tempo nos EUA, estando no país com um visto. O homem, de 28 anos, esteve na Arábia Saudita e no Paquistão no último ano e regressou à Califórnia com Tashfeen Malik.
Depois de abatidos dentro de um monovolume alugado (autoridades dispararam, alegadamente, perto de 400 vezes), a polícia encontrou Farook e Malik vestidos com roupas táticas, com coletes à prova de bala e munidos de engenhos explosivos, armas semiautomáticas e balas.
As autoridades revelaram que as armas que o casal tinha em sua posse foram obtidas legalmente.
“Sonho americano”
Até agora, as autoridades que investigam o massacre, o pior dos últimos três anos nos EUA, não terão encontrado motivos para o que aconteceu no centro de apoio, em San Bernardino.
O FBI acredita que se pode tratar de um ataque terrorista, devido ao vasto arsenal de guerra encontrado, às conversas mantidas por Farook com pessoas radicalizadas, às viagens ao Médio Oriente e aos movimentos do homem, que na véspera do tiroteio apagou vários dados dos seus aparelhos eletrónicos.
“Parece ter havido planeamento. Ninguém fica chateado numa festa, vai a casa e consegue elaborar em tão pouco tempo tal esquema”, afirmou um dos chefes do departamento policial da cidade.
No entanto, foi colocada também a hipótese de problemas no trabalho que se estenderam no tempo.
De acordo com os colegas, Farook era um homem calmo e educado, apesar de manter alguma distância. Pessoas que trabalhavam perto do homem de 28 anos revelaram que foi feita há pouco tempo uma pequena festa para celebrar o nascimento da filha de seis meses. E que o casal parecia viver o “sonho americano”.
Várias ruas e edifícios estatais foram fechados, até que a polícia encontrou o carro do casal e o perseguiu. Encurralados, foram abatidos pelas autoridades com vários tiros que atingiram o monovolume parado numa zona residencial.
De acordo com as autoridades norte-americanas, Farook e Malik, na sua vida quotidiana, não mostravam sinais de radicalização ou sinais de distúrbios que levassem a perceber o que os dois levaram a cabo.
Preparados para batalha
Depois de o casal ter sido abatido, as autoridades centraram atenções da investigação em três locais: no Inland Regional Center, onde ocorreu o massacre; na rua de San Bernardino onde os dois atiradores foram abatidos e na casa arrendada onde Farook e Malik viviam, na zona de Redlands.
Com ajuda de robôs, a polícia norte-americana conseguiu descobrir um vasto arsenal de guerra, com inúmeras bombas fabricadas pelo próprio casal e perto de duas mil balas por utilizar, para armas semiautomáticas e de menor calibre.
O casal conheceu-se através da internet e os dois casaram-se já nos Estados Unidos.
As autoridades norte-americanas investigaram o comportamento de Farook nos dias que antecederam o massacre e acreditam que o casal planeou o ataque, relacionando-o, assim, como um possível ato terrorista. Mas ainda não dão como certa esta hipótese.
Farook era um inspetor de saúde que trabalhava no departamento do condado há cinco anos e Tashfeen Malik vivia há pouco tempo nos EUA, estando no país com um visto. O homem, de 28 anos, esteve na Arábia Saudita e no Paquistão no último ano e regressou à Califórnia com Tashfeen Malik.
Depois de abatidos dentro de um monovolume alugado (autoridades dispararam, alegadamente, perto de 400 vezes), a polícia encontrou Farook e Malik vestidos com roupas táticas, com coletes à prova de bala e munidos de engenhos explosivos, armas semiautomáticas e balas.
As autoridades revelaram que as armas que o casal tinha em sua posse foram obtidas legalmente.
“Sonho americano”
Até agora, as autoridades que investigam o massacre, o pior dos últimos três anos nos EUA, não terão encontrado motivos para o que aconteceu no centro de apoio, em San Bernardino.
O FBI acredita que se pode tratar de um ataque terrorista, devido ao vasto arsenal de guerra encontrado, às conversas mantidas por Farook com pessoas radicalizadas, às viagens ao Médio Oriente e aos movimentos do homem, que na véspera do tiroteio apagou vários dados dos seus aparelhos eletrónicos.
“Parece ter havido planeamento. Ninguém fica chateado numa festa, vai a casa e consegue elaborar em tão pouco tempo tal esquema”, afirmou um dos chefes do departamento policial da cidade.
No entanto, foi colocada também a hipótese de problemas no trabalho que se estenderam no tempo.
De acordo com os colegas, Farook era um homem calmo e educado, apesar de manter alguma distância. Pessoas que trabalhavam perto do homem de 28 anos revelaram que foi feita há pouco tempo uma pequena festa para celebrar o nascimento da filha de seis meses. E que o casal parecia viver o “sonho americano”.