Atirador de San Bernardino mantinha contacto com terroristas

Com a incógnita da motivação por detrás do massacre ontem levado a cabo por um casal num centro de apoio social da cidade norte-americana de San Bernardino, no Estado da Califórnia, em cima da mesa, começam a surgir pistas que colocam pelo menos um dos suspeitos no trilho do terrorismo internacional. Syed Rizwan Farook, o homem da relação, um muçulmano de 28 anos nascido nos Estados Unidos, ter-se-á “radicalizado” após contactos com terroristas nos estrangeiro.

Paulo Alexandre Amaral - RTP /
A família de Farook diz-se completamente apanhada de surpresa e devastada com os acontecimentos; o atirador tinha um irmão que serviu no exército americano Mike Blake, Reuters

A família de Farook era originária do Paquistão; Malik nasceu e vivia no Paquistão até se mudar para os Estados Unidos, onde casou com Farook.Com a libertação de informação por parte das autoridades, soube-se esta tarde que Syed Rizwan Farook - um dos atiradores que fizeram 14 mortos e 21 feridos no centro social de San Bernardino; o outro atirador era a sua mulher: Tashfeen Malik, 27 anos e originária do Paquistão - ter-se-á “radicalizado”.

A cadeia de televisão CNN cita fontes entre as forças de segurança para avançar que Farook mantinha um contacto regular com ligações suspeitas de pertencer a redes terroristas, quer através do telefone, quer através da utilização das redes sociais.

De acordo com as informações disponibilizadas, Farook era um muçulmano de 28 anos nascido no Illinois, Estados Unidos. Tinha um irmão que foi militar. Farook era  inspetor de saúde.

A sua família, que participou numa conferência de imprensa convocada pelo Conselho das Relações Islamo-Americanas para repudiar o ataque ao centro de apoio social de San Bernardino, manifestou-se chocada face aos acontecimentos de quarta-feira.

Farhan Kahn, cunhado de Farook, casado com a sua irmã, disse não fazer "ideia do motivo (...) Estou em choque. Estou muito triste de saber que pessoas morreram".
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