Mais de 150 inspetores do SEF participaram em missões da Frontex em 2016

por Lusa

Lisboa, 01 jan (Lusa) -- Mais de 150 inspetores do SEF participaram, em 2016, em 17 operações da agência europeia Frontex em missões de apoio a refugiados e prevenção da imigração ilegal, estando previsto para este ano a continuidade deste apoio.

Além da Frontex, o SEF foi também chamado a participar na atividade operacional do Gabinete Europeu de Apoio ao Asilo (EASO) e a integrar a reserva de peritos de asilo do EASO, refere aquele serviço de segurança, numa resposta enviada à agência Lusa sobre a participação em missões ao longo de 2016.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras adianta que, através da Frontex (Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-Membros da União Europeia) e do EASO, participa no apoio aos refugiados, prevenção da imigração ilegal e tráfico de seres humanos na Grécia e Itália.

No âmbito das operações relacionadas com a crise humanitária no Mar Mediterrâneo e Mar Egeu e respondendo às necessidades manifestadas pela FRONTEX, o SEF destacou, no ano passado, inspetores para apoiarem as autoridades gregas e italianas, em missões de salvamento de vidas, identificação de vítimas de tráfico humano e de pessoas que necessitam de proteção e asilo, além da identificação e registo de migrantes.

Os inspetores daquele serviço participaram também, no ano passado, em missões de rastreio de situações de imigração ilegal e de deteção de redes de crime organizado, nomeadamente as que se dedicam a explorar imigração ilegal e ao tráfico de seres humanos, bem como a fraude documental, refere o SEF.

Além destas missões, o SEF tem ainda vários inspetores a exercer funções na sede da Frontex, em Varsóvia, sendo a responsável pela unidade de operações conjuntas desta agência um elemento do serviço de segurança português.

Em Varsóvia, o SEF tem ainda funcionários nas áreas de cooperação União Europeia com países terceiros, centro de situação Frontex, unidade de apoio ao retorno, sector de fronteiras aéreas, sector de fronteiras marítimas, investigação e desenvolvimento de novas tecnologias e gabinete de assuntos jurídicos.

Na resposta enviada à Lusa, o SEF destaca ainda os inspetores que no âmbito da EASO estão destacados nos `hot-spots` de Lesbos (Grécia) para identificação e apoio aos requerentes de asilo, e na ponte Grécia -- Turquia, bem como uma inspetora colocada na sede do EASO, em Malta.

O SEF avança que está prevista, para este mês, o envio de mais peritos do SEF para os `hot-spots` (centros de acolhimento de refugiados e imigrantes) e para a pool de peritos do EASO.

Para este ano, o SEF prevê também rever a constituição da bolsa de peritos para fazer face às necessidades operacionais da Guarda Europeia de Fronteiras e Costeira, criada em 2016 pela Frontex, nomeadamente inspetores para fazerem parte dos grupos de intervenção rápida, cujos operacionais podem ser deslocados a pedido da agência num prazo de cinco dias.

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