Contratos de Associação: "Do lado da oferta pública o ajustamento já foi feito. Fecharam três mil escolas".

por João Fernando Ramos

Fernando Diogo garante que "a convivência entre o público e o privado no sistema de ensino foi perturbada pela demografia". O professor da Escola Superior de Educação, do Politécnico do Porto e antigo Sub-Diretor Geral do Ensino Secundário, do Ministério da Educação é perentório - "Do lado da oferta pública o ajustamento já foi feito. Fecharam três mil escolas".

O Presidente do Conselho Pedagógico do Instituto Politécnico do Porto acredita que os ajustes no sistema não podem contornar a Lei. Onde a oferta pública comportar mais alunos não podem existir contratos de associação. "O que não quer dizer que não possas existir outro tipo de acordos. Os Contratos de patrocínio que ajudem a que se invista em inovação pedagógica".
No Jornal 2 Fernando Diogo afirma que "não vale a pena "bater" mais nos contratos de associação. O caminho terá que ser outro. Espero que esse seja o sentido das afirmações da secretária de estado da educação que esta segunda feira disse - "vamos continuar a falar"".
Entretanto o ministério avisa: Nos casos dos colégios que constam da lista já divulgada para não autorizar novas turmas os encarregados de educação que tenham alunos que vão iniciar um novo ciclo de estudos devem-nos matricular no ensino público.
O concurso para abertura de vagas nos colégios com associação já começou, mas as escolas aguardam as decisões dos tribunais para se candidatarem.
Na resposta à manifestação dos privados em Lisboa este fim de semana, o movimento de apoio à escola pública anunciou também para 18 de junho uma manifestação.
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