Centenas de falsos bolseiros ao serviço foram contratados para desempenhar tarefas administrativas de forma permanente, mas são pagos com bolsas da Fundação para a Ciência e Tecnologia.
É uma investigação que põe a nu uma realidade paralela, escondida no interior da Administração central, de vários institutos Públicos, Museus e Universidades. Identificámos, pelo menos, 180 funcionários que trabalham para o Estado nesta situação.
Alguns integram um projecto que foi criado pela actual secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior antes de ter chegado ao Governo - a historiadora Maria Fernanda Rollo.
Há até um jardineiro a receber um ordenado que é afinal uma bolsa.