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Nós, Republicanos

Trabalho

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Trabalho

Episódio 2 de 5 Duração: 30 min

Se hoje nos chocam imagens de crianças a trabalhar nas partes mais longínquas do globo. Se podemos encher a Avenida da Liberdade de manifestantes em greve aos seus trabalhos, lutando pelos valores que consideram justos. Se os operários se organizam livremente em sindicatos. Se, hoje, os jovens são protegidos pela sociedade para que tenham tempo para estudar, formar-se, desenvolver as suas capacidades sociais, artísticas e desportivas. Se, hoje, regressamos a casa após oito horas de trabalho diário e eventuais horas extraordinárias tenham de ser conformemente remuneradas. Se, em 2010, há um Código do Trabalho, direitos e deveres bem estabelecidos e toda uma forma de vida e uma ética daí decorrentes, é porque as suas sementes foram plantadas muitos anos atrás. Depois de sobrevoarmos estas realidades quotidianas contemporâneas, mergulhamos no mundo do trabalho dos primeiros anos da República.

Numa das primeiras e mais emblemáticas decisões republicanas, somente três semanas volvidas sobre a Revolução, é determinada a proibição do emprego de menores de 16 anos como operários junto a máquinas contínuas de fabrico de papel e de moldar telhas e ladrilhos, calandras e afins. Mês e meio depois, é regulado o direito à greve. No ano seguinte, é organizado o crédito agrícola e promulgado o regulamento do trabalho indígena nas colónias portuguesas. Em 1912, é lançada a primeira pedra da sede da Voz do Operário e, dois anos mais tarde, é criada a União Operária Nacional. Em 1919, é instituída a jornada das oito horas de trabalho para o operariado e empregados de comércio. E, já em 1924, a dois anos do fim da I República, o Governo reconhece a Confederação Geral do Trabalho como legítima representante dos direitos dos trabalhadores

Ficha Técnica

Título Original
Nós, Republicanos
Produção
Companhia de ideias
Duração
30 minutos