Nesta segunda temporada, Paul Gerardi inicia uma investigação policial após o assassinato de um refugiado político de Kintangi
Passaram cinco anos e o inspetor-chefe Paul Gerardi continua a morar com Patricia na Castle Wolfs. As suas filhas, Sofie e Nicola, estão na universidade.
O assassinato em Matonge, o distrito africano em Bruxelas, de um refugiado político de Kitangi, um país africano e ex-colónia belga, atrai especialmente a atenção de Paul. Os factos conduzem-no ao Minnebach Private Investment Bank, com sede em Bruxelas. Minnebach é, juntamente com três bancos estrangeiros, o apoio financeiro por trás do exército rebelde do general Bombé, que está a empreender uma campanha excepcionalmente sangrenta para tomar o poder em Kitangi.
Em jogo estão duas minas de diamantes. Com Bombé como presidente, a exploração das minas seria colocada inteiramente nas mãos do consórcio dos bancos de Bruxelas. Eles podem ganhar bilhões de euros com o sangue de milhares de cidadãos inocentes.
No entanto, o futuro presidente foi filmado a participar num assassinato. Esta filmagem, que poderá prejudicar todo o esquema, foi contrabandeada para fora do país por um piloto belga, Marc Jopart.
Jopart é, na verdade, o falecido marido de Patricia Wolfs. Por outras palavras, sem que ele soubesse, a chave para o segredo que Paulo tudo arriscaria para desvendar, encontra-se na sua própria casa, na sua própria família.
A perseguição para recuperar o filme coloca a vida e a família de Paul novamente em perigo, especialmente quando a Minnebach & Co. volta as suas atenções para as suas filhas, Nicola e Sofie.
Os banqueiros acreditam que são intocáveis porque, para os respeitados políticos, o medo e a hipocrisia se sobrepõem à consciência. Quando Paul Gerardi começa a interferir nos seus planos tem de, mais uma vez, tentar sobreviver.
Em última análise, ele força os políticos envolvidos a tomarem a única saída possível: reconhecimento público da culpa e uma confissão coletiva em prol da existência continuada do estado civilizado.