Foto: Antena1
O Secretário-geral da UGT acusa os patrões de não quererem negociar o acordo para a competitividade e rendimentos e ameaça juntar-se à CGTP e voltar a colocar em cima da mesa as questões da caducidade e da revisão da legislação laboral.
Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, Carlos Silva fala da existência de um "silêncio ensurdecedor" dos empregadores em relação ao acordo de concertação social e justifica esta atitude com o facto de já terem conseguido tudo o que queriam em sede de Orçamento do Estado, esvaziando por completo a necessidade de um acordo com os sindicatos.
Se os patrões não cederem em matérias como salários, férias e contratação coletiva, a UGT vai defender a revisão do Código de Trabalho e "deixar cair a caducidade e introduzir o princípio do tratamento mais favorável.”
Se não houver acordo na concertação social nos termos defendidos pela UGT, a central sindical pode avançar para uma greve geral no publico e no privado. Nesta entrevista, Carlos Silva considera que para já "ainda não estão reunidas as condições para uma greve geral". A UGT vai dar mais um mês e meio ao governo e vai ficar à espera do que vai acontecer em sede de concertação social. Se o governo não introduzir a existência de um referencial mínimo para os salários no acordo de concertação, então UGT, na reunião do secretariado de março, vai discutir a possibilidade de avançar com uma greve geral.
Ainda sobre o acordo de concertação social, Carlos Silva diz nesta entrevista que a UGT não abdica, nem cede, na existência do patamar mínimo de 2,7 por cento de aumento salarial. Sendo que, se a UGT não estiver disponível para fazer acordos, dificilmente haverá um acordo de concertação social.
Mais: a UGT não aceita um acordo feito de generalidades e exige "compromissos de facto".
Pode ver aqui na íntegra esta entrevista de Carlos Silva, secretário-geral da UGT, a Rosário Lira (Antena1) e Susana Paula (Jornal de Negócios):
Se os patrões não cederem em matérias como salários, férias e contratação coletiva, a UGT vai defender a revisão do Código de Trabalho e "deixar cair a caducidade e introduzir o princípio do tratamento mais favorável.”
Se não houver acordo na concertação social nos termos defendidos pela UGT, a central sindical pode avançar para uma greve geral no publico e no privado. Nesta entrevista, Carlos Silva considera que para já "ainda não estão reunidas as condições para uma greve geral". A UGT vai dar mais um mês e meio ao governo e vai ficar à espera do que vai acontecer em sede de concertação social. Se o governo não introduzir a existência de um referencial mínimo para os salários no acordo de concertação, então UGT, na reunião do secretariado de março, vai discutir a possibilidade de avançar com uma greve geral.
Ainda sobre o acordo de concertação social, Carlos Silva diz nesta entrevista que a UGT não abdica, nem cede, na existência do patamar mínimo de 2,7 por cento de aumento salarial. Sendo que, se a UGT não estiver disponível para fazer acordos, dificilmente haverá um acordo de concertação social.
Mais: a UGT não aceita um acordo feito de generalidades e exige "compromissos de facto".
Pode ver aqui na íntegra esta entrevista de Carlos Silva, secretário-geral da UGT, a Rosário Lira (Antena1) e Susana Paula (Jornal de Negócios):