11.ª edição do Festival de História da Arte tem Portugal como convidado

por Lusa
O cartaz do festival inspira os participantes D.R.

A 11.ª edição do Festival de História da Arte, que decorre na cidade de Fontainbleau, em França, decorre entre esta sexta-feira e domingo, tendo Portugal como país convidado e o “Animal” como tema.

O programa da edição deste ano vai contar com mais de 300 eventos gratuitos e mais de 300 convidados, entre os quais se incluem os portugueses Miguel Branco, Luís Miguel Cintra, Maria de Medeiros e Teresa Villaverde.

O Festival de História da Arte é uma iniciativa do Ministério francês da Cultura organizada pelo Instituto Nacional de História de Arte e pelo Palácio de Fontainebleau, onde decorrerá a iniciativa.

O IHA – Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa participa este ano na organização do evento, que procurará dar a conhecer o panorama das artes visuais em Portugal.

Os animais e Portugal

O tema deste ano será dedicado aos animais e Portugal, enquanto país convidado, terá particular destaque de forma a dar a conhecer o panorama das artes visuais do país.

Este festival está divido por secções – cinema, exposições e instalações, atualidade sobre o património, feira de livros e revistas de arte, entre outras – e ao longo dos três dias são organizadas várias atividades, entre elas visitas, workshops, espetáculos e encontros entre profissionais do sector das artes e património e entre estudantes para um momento de partilha em torno da atualidade em História da Arte, que irá ter lugar no Castelo de Fontainebleau.

A integração de alunos no programa, quer como público quer como palestrantes, é um dos objetivos do festival há vários anos. Neste sentido, o programa de 2022 permite que os estudantes sejam os protagonistas, promovendo as competências adquiridas através da sua formação, ao mesmo tempo que lhes apresenta um leque de oportunidades profissionais que se abrem após os seus estudos. Estes serão convidados a apresentar feedback sobre projetos realizados no âmbito da sua formação no INP – Institut National du Patrimoine, na Université d’Artois, na l’École du Louvre ou na École des Beaux-Arts de Paris.

Como este festival pretende ser um espaço de troca e descoberta para os alunos, muitos dos eventos do programa são dedicados especificamente a eles, como oficinas práticas ou metodológicas, uma Galeria de Ofícios para promover encontros entre estudantes e profissionais, o concurso “A minha tese em História da Arte e Arqueologia em 180 segundos” e ainda um encontro internacional de estudantes.

pub