Fundação Gulbenkian mostra a Nova Dança Portuguesa

por Lusa

A Fundação Calouste Gulbenkian recebe, a partir desta segunda-feira, o programa “Dança não dança. Arqueologias da Nova Dança em Portugal”, sobre a Nova Dança Portuguesa, que vai revisitar 15 coreografias, e partilhar uma investigação feita em diferentes arquivos, muitos até agora esquecidos.

Com curadoria de João dos Santos Martins, Ana Bigotte Vieira, Carlos Manuel Oliveira e Ana Dinger, o ciclo organiza-se em dez sessões, e vai mostrar diferentes manifestações de dança, começando hoje, às 20h00, com "Almada Negreiros, o bailarino", de Luís Guerra, e "Talvez ela pudesse dançar primeiro e pensar depois", de Vera Mantero, pela Companhia Nacional de Bailado.

Cada performance é seguida de uma conversa sobre a obra e os problemas que a sua remontagem ou transmissão levantam. A passagem em sala de três filmes inteiramente construídos com imagens de arquivo e uma conferência internacional acrescentarão ainda possibilidades à leitura destas performances e do século que as enquadra.

Este ciclo prolongar-se-á até 4 de fevereiro de 2024 com espetáculos remontados, filmes, conversas e conferências, estando ainda prevista, para os próximos dois anos, uma exposição e o lançamento de um livro, sobre a investigação.

O ciclo, que resulta de uma pesquisa iniciada em 2016 pelos curadores, conta com a colaboração da Companhia Nacional de Bailado, da Escola de Dança do Conservatório Nacional, Escola Superior de Dança e a Escola Superior de Teatro e Cinema.


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