Israel não cede às pressões e é um dos 37 países na Eurovisão

por Gonçalo Costa Martins - Antena 1

Foto: EPA

Fora da arena de Malmö, na Suécia, a música dá lugar a protestos. Em redor do recinto e da "Eurovision Village", dezenas de pessoas já manifestaram-se contra a participação de Israel no festival, por causa da guerra em Gaza. A letra da música "Hurricane", da cantora Eden Golan, já teve de ser alterada por incluir alegadas referências ao conflito com o Hamas.

A União Europeia de Radiodifusão (UER) sublinha que excluir o país teria sido uma decisão política e diferencia do caso da Rússia, impedida de participar desde que começou a guerra na Ucrânia, em 2022.

"Houve um concenso alargado entre os membros da UER para excluir a Rússia", afirmou o vice-diretor geral Jean Philip de Tender, na televisão britânica Sky News.

Polémicas à parte, o 68.º Festival Eurovisão da Canção começa esta terça-feira, depois de vários dias de ensaios ajustados ao pormenor.

Representada pelos Baby Lasagna e com a música "Rim Tim Tagi Dim", a Croácia tem liderado as casas de apostas, numa edição que marca também o regresso do Luxemburgo, um dos países com mais vitórias no concurso.
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