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O ex-Presidente da República considera que a distinção é um estímulo para continuar a trabalhar nas grandes questões humanitárias.
“No fundo, tem que ver com todo um conjunto de atividades internas e especialmente também externas no sentido de apoiar os grandes princípios em que se baseia a atividade das Nações Unidas, nomeadamente tudo aquilo por que ela é responsável”, explicou Sampaio à agência Lusa.
As Nações Unidas justificaram a escolha com o argumento de que o ex-chefe de Estado é um “grande apoiante da democracia portuguesa” desde os tempos de estudante.
Entre 2006 a 2012, Sampaio foi enviado especial da instituição na luta contra a tuberculose e nos últimos anos impulsionou a Plataforma Global de Assistência Académica de Emergência a Estudantes Sírios, que tem dado condições para que estudantes sírios continuem os seus estudos.
A primeira edição deste prémio distingue ainda uma mulher. Neste caso é a oftalmologista da Namíbia Helena Ndume, que criou nos últimos 20 anos centros de tratamento oftalmológico em todo o seu país e já ajudou cerca de 30.000 pessoas a recuperar a visão.
Os prémios vão ser entregues a 24 de julho, numa cerimónia a decorrer na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.