Seis realizadores de países lusófonos recebem apoio numa residência artística em Maputo

por Lusa

Seis realizadores de países lusófonos vão participar numa residência artística de 10 dias em Maputo, Moçambique, no âmbito de um projeto de apoio à produção e curtas-metragens, anunciou hoje a organização.

O grupo PALOP-TL que reúne Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, comemora este ano o 25.º aniversário do Programa de Cooperação com a União Europeia (PALOP-TL/UE).

"Contribuindo para o reforço da identidade comum dos PALOP-TL, a celebração dos 25 anos inclui atividades de natureza cultural e académica", entre as quais um concurso de curtas-metragens.

O júri selecionou os seguintes projetos e jovens cineastas: Mauro Pereira (Angola) - documentário "Percursos"; Samira Vera-Cruz (Cabo Verde), documentário "Hora di bai"; Rui Costa (Guiné-Bissau), documentário "88 Paraísos"; Yara Costa (Moçambique), documentário "Entre eu e Deus"; Kátya Aragão (São Tomé e Príncipe), ficção "Mina Kiá" e Victor de Sousa (Timor-Leste), documentário "Tara bandu".

Os realizadores vão participar numa residência artística de 10 dias, em Maputo, entre 24 de abril e 05 de maio, e receber um fundo de produção de 9.000 euros.

O concurso pretende "apoiar a produção de projetos de curtas-metragens que reforçam o conhecimento sobre a diversidade e semelhanças entre as várias culturas nacionais dos PALOP-TL", no contexto de "uma história e língua oficial comuns".

Ao mesmo tempo, dará espaço para "oportunidades de formação e a promoção de jovens artistas e das suas narrativas", conclui a organização em comunicado.

Tópicos
pub