Economia
Banco Central Europeu avança com compra de dívida pública
Está lançado o último trunfo de Mario Draghi. Em conferência de imprensa, o presidente do Banco Central Europeu anunciou a compra de ativos em larga escala, incluindo dívida soberana dos países da Zona Euro.
Mario Draghi anunciou um programa de compra de dívida pública e privada que, adicionado aos mecanismos já em vigor, poderá chegar aos 60 mil milhões de euros por mês. O programa terá início no próximo mês de março e durará até, pelo menos, setembro de 2016.
“Será, em qualquer caso, continuado até que haja uma ajustamento sustentado da inflação que seja consistente com o nosso objetivo de ter uma taxa de inflação abaixo, mas próxima, dos dois por cento”, anunciou Draghi.Estabilidade dos preços
O Banco Central Europeu tem como principal objetivo assegurar a estabilidade dos preços, tomando medidas para manter a taxa de inflação abaixo, mas suficientemente próxima dos dois por cento.
Em dezembro, a taxa de inflação na zona euro foi negativa: -0,2 por cento em relação a dezembro de 2013. As medidas de estímulo agora anunciadas tentam evitar uma situação deflacionária.
A compra de ativos será realizada no mercado secundário e feita de acordo com a percentagem de cada banco nacional no capital do BCE. Os países que se encontram sob programas de assistência financeira, como é o caso da Grécia, também serão incluídos mas estarão sujeitos a “critérios adicionais”, que não foram ainda especificados.
Na conferência, o economista italiano referiu que uma “larga maioria” do conselho de governadores concorda com a medida.
“Houve uma larga maioria sobre a necessidade de avançar com isto agora. Tão larga que não necessitamos de votar”, revelou.
O programa não será exclusivamente suportado por Frankfurt, com 20 por cento dos títulos a serem submetidos a uma partilha de riscos. Ou seja, em caso de perdas, estas serão assumidas pelo conjunto da zona euro. Nos restantes 80 por cento dos títulos, perdas eventuais serão suportadas pelos bancos nacionais.
Quantitative Easing
Com este programa, o Banco Central Europeu tenta evitar a entrada numa situação de deflação. Vulgarmente conhecido como Quantitative Easing, permite a injeção de dinheiro na economia através da compra de ativos, incluindo dívida pública.
Frankfurt quer aumentar a massa monetária em circulação, de forma a aumentar o consumo e os investimentos para voltar a fazer girar a economia.
Antes da conferência de imprensa, o banco central anunciou que mantinha a taxa de juro diretora em 0,05 por cento. A taxa tinha sido fixada em setembro de 2014 e é a mais baixa de sempre. O BCE também não mexeu na taxa de depósitos, que se mantém negativa (-0,20%).
O Banco Central Europeu tem como principal objetivo assegurar a estabilidade dos preços, tomando medidas para manter a taxa de inflação abaixo, mas suficientemente próxima dos dois por cento.
Em dezembro, a taxa de inflação na zona euro foi negativa: -0,2 por cento em relação a dezembro de 2013. As medidas de estímulo agora anunciadas tentam evitar uma situação deflacionária.
A compra de ativos será realizada no mercado secundário e feita de acordo com a percentagem de cada banco nacional no capital do BCE. Os países que se encontram sob programas de assistência financeira, como é o caso da Grécia, também serão incluídos mas estarão sujeitos a “critérios adicionais”, que não foram ainda especificados.
Na conferência, o economista italiano referiu que uma “larga maioria” do conselho de governadores concorda com a medida.
“Houve uma larga maioria sobre a necessidade de avançar com isto agora. Tão larga que não necessitamos de votar”, revelou.
O programa não será exclusivamente suportado por Frankfurt, com 20 por cento dos títulos a serem submetidos a uma partilha de riscos. Ou seja, em caso de perdas, estas serão assumidas pelo conjunto da zona euro. Nos restantes 80 por cento dos títulos, perdas eventuais serão suportadas pelos bancos nacionais.
Quantitative Easing
Com este programa, o Banco Central Europeu tenta evitar a entrada numa situação de deflação. Vulgarmente conhecido como Quantitative Easing, permite a injeção de dinheiro na economia através da compra de ativos, incluindo dívida pública.
Frankfurt quer aumentar a massa monetária em circulação, de forma a aumentar o consumo e os investimentos para voltar a fazer girar a economia.
Antes da conferência de imprensa, o banco central anunciou que mantinha a taxa de juro diretora em 0,05 por cento. A taxa tinha sido fixada em setembro de 2014 e é a mais baixa de sempre. O BCE também não mexeu na taxa de depósitos, que se mantém negativa (-0,20%).