Centro Português de Design "poderá" ser reativado pelo Governo

por Lusa

O Governo português "poderá" criar um novo Centro Português de Design (CPD), entidade extinta em 2013, de acordo com a atualização de abril do Programa Nacional de Reformas, hoje entregue no Parlamento a acompanhar o Programa de Estabilidade 2019/2023.

"Poderá igualmente ser criado um novo Centro Português de Design com o intuito de difundir e implementar as mais-valias que daí advém para a modernização e atualização da indústria, da economia e do País", lê-se no documento, a que a agência Lusa teve acesso.

A extinção do CPD, em 2013 - após 28 anos de atividade -, causou polémica entre os profissionais devido ao apoio que a entidade dava nesta área a nível nacional, que reuniu alguns dos `designers` mais importantes do país, como Daciano da Costa e Sebastião Rodrigues.

A entidade foi extinta, na altura, por razões económicas invocadas pelo Ministério da Economia, que tutelava a Agência para a Competitividade e Inovação (Iapmei), um dos associados do CPD, situado no Paço do Lumiar, em Lisboa.

As suas áreas de intervenção eram, entre outras, a internacionalização do design português, a sensibilização e divulgação desta disciplina junto do público e a concretização de projetos e parcerias.

Além da reativação do CPD, "para promover o potencial criador quer em empresas existentes, quer no apoio de novos empreendedores e de novas ofertas no mercado, em 2019 espera implementar-se a Estratégia do Design e da Moda em Portugal, no quadro da política pública de introdução do design e da arte na indústria", lê-se no Programa Nacional de Reformas.

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