CIP destaca reforma do Estado e papel central da Economia

A CIP - Confederação Empresarial de Portugal destacou o papel central da Economia na composição do novo Governo e o facto de estar nas suas preocupações a reforma da administração pública.

Lusa /

"Um país que não tem uma administração pública eficiente e os serviços a funcionar de forma eficiente para as pessoas, famílias e empresas, é um país que não funciona ou não está ao nível do seu potencial", afirmou o presidente da CIP, Armindo Monteiro, em declarações à Lusa.

Para a confederação, a primeira medida para a reforma do Estado deve ser a identificação do desperdício, uma vez que existem serviços que "não servem ninguém".

Já sobre o ministro que vai assumir esta pasta, Gonçalo Matias, a CIP disse ser um profissional com provas dadas, que conhece bem o Estado e as suas funções e que sabe construir métricas que identifiquem os desperdícios e ineficiências que existem.

Armindo Monteiro destacou ainda a centralidade que a Economia "parece ter neste novo elenco", ao surgir em quarto lugar na orgânica do Estado, sublinhando que o que permite pagar todas as funções do Estado são os impostos gerados pela economia.

"Se não tivermos o cuidado de olhar para o mundo e perceber que a governação de Portugal tem a ver com o momento em que nos encontramos, vamos ter um país menos próspero, com mais dificuldades", apontou.

Relativamente à escolha de Castro Almeida para ministro da Economia, acumulando com a Coesão Territorial, Armindo Monteiro afirmou que se trata de alguém com "profunda experiência administrativa a nível central e local", que conhece bem o território e o tecido empresarial.

A CIP espera ainda que haja uma capacidade de trabalho em equipa, de modo a que Portugal tenha capacidade de crescer e ser um país próspero.

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