Economia
Concurso derrapa. Governo prolonga concessões dos casinos Solverde e Estoril Sol
A notícia é avançada pelo semanário Expresso, segundo o qual as concessões serão prorrogadas "por um período estritamente necessário".
O Governo decidiu prorrogar, "por um período estritamente necessário", as concessões atribuídas aos casinos da Solverde, antiga cliente da Spinumviva, empresa da família do primeiro-ministro, e Estoril Sol. O concurso público internacional derrapou, noticia o Expresso.
O jornal cita o Ministério da Economia e Coesão Territorial para escrever que decorre atualmente o prazo para apresentação de propostas tendo em vista a atribuição das concessões das zonas de jogo do Algarve, Espinho e Póvoa de Varzim.As propostas "serão abertas e o júri procede à sua avaliação, elaborando um relatório preliminar que será disponibilizado aos concorrentes para pronúncia".
"Após a análise das eventuais pronúncias e se nada mais obstar é elaborado o relatório final com uma proposta de adjudicação", indicou o Ministério de Castro Almeida. Sem, todavia, aclarar até quando o prazo será prolongado em 2026.
Os operadores interessados na concessão dos cinco casinos em Portugal terão de submeter até ao último dia do ano as suas propostas, incluindo outras potenciais contrapartidas.O Governo deverá elaborar um despacho ou um decreto-lei para enquadrar o atraso até à decisão final, ainda de acordo com o Expresso.
Fontes ligadas ao dossier explicaram ao semanário que este deverá ser "um processo curto, de um a três meses". Isto se não houver contestação de resultados.
Recorde-se que este tema esteve em destaque na última campanha para legislativas, em contexto de crise aberta pelo caso Spinumviva.
Pedro Nuno Santos, à data secretário-geral do PS, acusava Luís Montenegro de favorecer o Grupo Solverde em prejuízo do Estado. O primeiro-ministro contrapôs então que "as duas últimas prorrogações foram decididas por Governos do PS" e assegurou que o concurso das novas concessões decorreria dentro do calendário previsto.O segundo Governo da Aliança Democrática pôs em marcha um concurso públicom para 15 anos de concessão, mas o processo extravasou o calendário.
As primeiras estimativas do Executivo para os três concursos nas zonas de jogo do Algarve, Espinho e Póvoa de Varzim - lançados a 24 de julho e com um prazo de apresentação de candidaturas até 5 de setembro - apontavam para uma conclusão até 31 de dezembro.
Em setembro, o Governo adiantou ter recebido oito candidaturas às concessões. Contudo, não desvendou nomes.
c/ Lusa
O jornal cita o Ministério da Economia e Coesão Territorial para escrever que decorre atualmente o prazo para apresentação de propostas tendo em vista a atribuição das concessões das zonas de jogo do Algarve, Espinho e Póvoa de Varzim.As propostas "serão abertas e o júri procede à sua avaliação, elaborando um relatório preliminar que será disponibilizado aos concorrentes para pronúncia".
"Após a análise das eventuais pronúncias e se nada mais obstar é elaborado o relatório final com uma proposta de adjudicação", indicou o Ministério de Castro Almeida. Sem, todavia, aclarar até quando o prazo será prolongado em 2026.
Os operadores interessados na concessão dos cinco casinos em Portugal terão de submeter até ao último dia do ano as suas propostas, incluindo outras potenciais contrapartidas.O Governo deverá elaborar um despacho ou um decreto-lei para enquadrar o atraso até à decisão final, ainda de acordo com o Expresso.
Fontes ligadas ao dossier explicaram ao semanário que este deverá ser "um processo curto, de um a três meses". Isto se não houver contestação de resultados.
Recorde-se que este tema esteve em destaque na última campanha para legislativas, em contexto de crise aberta pelo caso Spinumviva.
Pedro Nuno Santos, à data secretário-geral do PS, acusava Luís Montenegro de favorecer o Grupo Solverde em prejuízo do Estado. O primeiro-ministro contrapôs então que "as duas últimas prorrogações foram decididas por Governos do PS" e assegurou que o concurso das novas concessões decorreria dentro do calendário previsto.O segundo Governo da Aliança Democrática pôs em marcha um concurso públicom para 15 anos de concessão, mas o processo extravasou o calendário.
As primeiras estimativas do Executivo para os três concursos nas zonas de jogo do Algarve, Espinho e Póvoa de Varzim - lançados a 24 de julho e com um prazo de apresentação de candidaturas até 5 de setembro - apontavam para uma conclusão até 31 de dezembro.
Em setembro, o Governo adiantou ter recebido oito candidaturas às concessões. Contudo, não desvendou nomes.
c/ Lusa