Cristina Vaz Tomé na presidência. Nova administração do Metro de Lisboa inicia funções a 1 de janeiro

A nomeação do novo Conselho de Administração do Metropolitano ficou decidida a 11 de dezembro em reunião do Conselho de Ministros.

Carlos Santos Neves - RTP /
Nuno Patrício - RTP

O novo Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa toma posse a 1 de janeiro de 2026, indica uma resolução publicada esta sexta-feira em Diário da República. O Governo designou como presidente da empresa Cristina Vaz Tomé, ex-secretária de Estado da Gestão da Saúde.

A nomeação da nova administração do Metropolitano de Lisboa foi decidida a 11 de dezembro em Conselho de Ministros. Antes, a 30 de outubro, o Governo aprovara a criação da figura de vice-presidente do Conselho de Administração do Metro.O Metro tinha como presidente, em regime de substituição, Maria Helena Campos, após a morte de Vítor Santos em junho de 2024.


Cristina Vaz Tomé assume agora o mandato de presidente para o triénio 2026-2028. Bruno Manuel Curto Marques foi nomeado vice-presidente e Mahomed Ashif Mohamad Bashir e Sónia Alexandra Martins Páscoa assumem os cargos de vogais. Sónia Páscoa mantém a posição.

A resolução do Conselho de Ministros agora publicada autoriza Vaz Tomé, Pedro Naves Folgado e Mohamad Bashir "a exercerem a atividade de docência em estabelecimentos de ensino superior público ou de interesse público".As nomeações, lê-se no Diário da República, assentam na "idoneidade, experiência e competência profissionais para o desempenho dos cargos".

O Conselho de Administração do Metro de Lisboa passa a ser "composto por um presidente, um vice-presidente e três vogais, nomeados por resolução do Conselho de Ministros, sob proposta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e dos transportes".

A alteração é justificada com o "atual momento de crescimento e desenvolvimento do Metropolitano de Lisboa, E.P.E. (ML, E.P.E.), bem como da mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa (AML), com a implementação da linha circular, a extensão da Linha Vermelha, a construção da Linha Violeta, a extensão do Metro Sul do Tejo".

Ao abrigo do Orçamento do Estado para o próximo ano, o Governo de Luís Montenegro espera investir 30 milhões de euros na frota do Metro de Lisboa. Isto depois de o anterior Orçamento ter reservado 45 milhões, montante que acabou por ascender a 53 milhões de euros.

Está prevista a compra de material circulante enquadrada no projeto de compra de 24 unidades triplas de comboios.

c/ Lusa


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