Economia
Espanha formaliza pedido de resgate até segunda-feira, revela Juncker
Espanha vai formalizar o pedido de assistência financeira internacional até segunda-feira, revelou Jean-Claude Juncker no final da reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro. O presidente do Eurogrupo avançou ainda que até ao final do mês vai ser desbloqueada uma nova tranche da ajuda à Grécia.
"Esperamos que as autoridades espanholas façam a sua solicitação oficial para uma ajuda financeira até à próxima segunda-feira", afirmou Juncker durante uma conferência de imprensa no Luxemburgo, depois da reunião do Eurogrupo.
O responsável disse que as autoridades da troika (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional), que querem uma reforma no setor bancário espanhol, vão depois negociar os termos do empréstimo com Madrid.
Certo é que "a decisão do Eurogrupo sobre o resgate do setor bancário espanhol será tomada até 09 de julho", segundo avançou na mesma conferência de imprensa o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Financeiros, Olli Rehn, mencionando a data da próxima reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro.
Espanha tinha já anunciado que os seus bancos precisam de uma recapitalização até 62 mil milhões de euros, um valor muito inferior ao máximo que Bruxelas se mostrou disposta a avançar, 100 mil milhões de euros.
A ajuda será avançada pelo Fundo Europeu de Estabilização Financeira
(FEEF) e depois pelo Mecanismo de Estabilidade Europeu (MEE), que deverá entrar em vigor a 01 de julho, afirmou Juncker.
Mariano Rajoy, primeiro-ministro espanhol, disse, no Rio de Janeiro, Brasil, que os fundos de resgate europeus eram necessários "tão rápido quanto possível".
Detalhes acordados "nas próximas duas ou três semanas"
Em declarações no final da reunião, o ministro da Economia espanhol afirmou que as necessidades da banca espanhola "são perfeitamente manejáveis" e garantiu que o executivo de Madrid acordará com os parceiros europeus os detalhes da ajuda ao setor bancário espanhol "nas próximas duas ou três semanas".
Segundo Luis de Guindos, "foi estabelecido um mapa do percurso, fundamentalmente para definir o processo de injeção de capital".
O ministro insistiu ainda, nas declarações aos jornalistas, que o pedido formal de ajuda, que Espanha "vai apresentar nos próximos dias", não passa de "um mero trâmite burocrático".
Troika regressa a Atenas
Uma equipa da troika ruma à capital grega na próxima segunda-feira para "fazer um balanço da situação" e "chegar a acordo sobre os condicionamentos que deverão estar refletidos na atualização do memorando", incluindo as "medidas a ser implementadas antes do desembolso da próxima tranche", revelou Jean-Claude Juncker, apontando atenções para a Grécia.
Em fevereiro, a Grécia garantiu um empréstimo internacional no valor de 130 mil milhões de euros. Mas as duas voltas das eleições governativas têm atrasado a implementação das reformas que sustentam o programa de emergência financeira.
Não obstante, até ao final do mês o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF) desbloqueará cerca de mil milhões de euros para o país, acrescentou o presidente do Eurogrupo.
O novo Governo grego anunciou esta quinta-feira que a sua primeira tarefa é "rever as condições do memorando" de entendimento com os credores internacionais, "sem colocar em perigo o caminho europeu do país ou a sua manutenção no euro".
De acordo com a agência noticiosa grega Ana, citada pela France Presse, Atenas estará a preparar-se para pedir aos credores internacionais mais dois anos para sanear as suas contas públicas, o que poderá implicar um novo empréstimo de 16 mil a 20 mil milhões de euros.
O responsável disse que as autoridades da troika (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional), que querem uma reforma no setor bancário espanhol, vão depois negociar os termos do empréstimo com Madrid.
Certo é que "a decisão do Eurogrupo sobre o resgate do setor bancário espanhol será tomada até 09 de julho", segundo avançou na mesma conferência de imprensa o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Financeiros, Olli Rehn, mencionando a data da próxima reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro.
Espanha tinha já anunciado que os seus bancos precisam de uma recapitalização até 62 mil milhões de euros, um valor muito inferior ao máximo que Bruxelas se mostrou disposta a avançar, 100 mil milhões de euros.
A ajuda será avançada pelo Fundo Europeu de Estabilização Financeira
(FEEF) e depois pelo Mecanismo de Estabilidade Europeu (MEE), que deverá entrar em vigor a 01 de julho, afirmou Juncker.
Mariano Rajoy, primeiro-ministro espanhol, disse, no Rio de Janeiro, Brasil, que os fundos de resgate europeus eram necessários "tão rápido quanto possível".
Detalhes acordados "nas próximas duas ou três semanas"
Em declarações no final da reunião, o ministro da Economia espanhol afirmou que as necessidades da banca espanhola "são perfeitamente manejáveis" e garantiu que o executivo de Madrid acordará com os parceiros europeus os detalhes da ajuda ao setor bancário espanhol "nas próximas duas ou três semanas".
Segundo Luis de Guindos, "foi estabelecido um mapa do percurso, fundamentalmente para definir o processo de injeção de capital".
O ministro insistiu ainda, nas declarações aos jornalistas, que o pedido formal de ajuda, que Espanha "vai apresentar nos próximos dias", não passa de "um mero trâmite burocrático".
Troika regressa a Atenas
Uma equipa da troika ruma à capital grega na próxima segunda-feira para "fazer um balanço da situação" e "chegar a acordo sobre os condicionamentos que deverão estar refletidos na atualização do memorando", incluindo as "medidas a ser implementadas antes do desembolso da próxima tranche", revelou Jean-Claude Juncker, apontando atenções para a Grécia.
Em fevereiro, a Grécia garantiu um empréstimo internacional no valor de 130 mil milhões de euros. Mas as duas voltas das eleições governativas têm atrasado a implementação das reformas que sustentam o programa de emergência financeira.
Não obstante, até ao final do mês o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF) desbloqueará cerca de mil milhões de euros para o país, acrescentou o presidente do Eurogrupo.
O novo Governo grego anunciou esta quinta-feira que a sua primeira tarefa é "rever as condições do memorando" de entendimento com os credores internacionais, "sem colocar em perigo o caminho europeu do país ou a sua manutenção no euro".
De acordo com a agência noticiosa grega Ana, citada pela France Presse, Atenas estará a preparar-se para pedir aos credores internacionais mais dois anos para sanear as suas contas públicas, o que poderá implicar um novo empréstimo de 16 mil a 20 mil milhões de euros.