Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), "a CGD informa que, na sequência da deliberação social unânime, de 24 de novembro de 2011, o Estado Português, acionista único desta sociedade, aprovou um aumento do capital social em 100 milhões de euros, elevando-o para 5,15 mil milhões de euros".

"O aumento de capital realizou-se pela incorporação de reservas disponíveis para o efeito, sendo 98,6 milhões de euros provenientes de `reservas de reavaliação legal de Imobilizado`, e o remanescente, no valor de 1,4 milhões de euros provenientes de `outras reservas`, mediante a emissão de 20 milhões de novas ações nominativas, de cinco euros cada, detidas pelo Estado", explicou a instituição financeira liderada por Faria de Oliveira.

De acordo com o comunicado enviado ao regulador do mercado, "esta operação visa o reforço e manutenção da solvabilidade e capitalização da CGD em níveis adequados, designadamente do rácio `core tier` 1 em base consolidada, ao mesmo tempo que consolida a solidez do banco, fator imprescindível para manter num patamar competitivo o custo de financiamento da sua atividade e consequentemente a respetiva rendibilidade".