A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, apontou na terça-feira que a possibilidade de a sua instituição vender ouro para responder a emergências "está sobre a mesa", se bem que não recolha consenso.
"É um tema sobre o qual alguns dos nossos membros acreditam firmemente que vender ouro é apenas o último recurso em caso de emergência imprevista. Há muitos que dizem `vendamos outo` e outros que contrapõem `esperem um minuto, não nos precipitemos`, afirmou Georgieva, durante um encontro do Centro para o Desenvolvimento Global.
A dirigente do FMI acrescentou que a discussão sobre o assunto está a ser construtiva e que a possibilidade de vender "está sobre a mesa".
O FMI recorda, na sua página na internet, que é um dos maiores possuidores de ouro do mundo, com 2.814,1 toneladas métricas.
Sedeado em Washington, o FMI não tem poder para comprar ouro ou participar em transações com ouro, com empréstimos ou arrendamentos, mas pode vender ouro diretamente ao preço de mercado e aceitar ouro de Estados membros que reembolsem empréstimos.
No passado, o FMI já devolveu ouro aos membros e já o vendeu também.