Economia
França volta a entrar em recessão e Alemanha desilude
As duas maiores economias da Zona Euro tiveram um desempenho pior do que o previsto no primeiro trimestre de 2013. A França entrou mesmo em recessão técnica, com o PIB a contrair-se 0,2 por cento entre janeiro e março, depois de registar valor negativo idêntico nos últimos três meses do ano passado. Já a Alemanha conseguiu sair da recessão, mas viu o seu crescimento ser revisto em baixa de 0,3 para 0,1 por cento no primeiro trimestre deste ano.
Berlim também reviu os números negativos do último trimestre de 2012: a contração da economia germânica foi de -0,7 por cento entre outubro e dezembro e não de -0,6 por cento, como tinha sido anunciado.Zona Euro em quebraTambém
esta quarta-feira foram conhecidos dados do Eurostat sobre o desempenho das economias da Zona Euro e a 27. O PIB do conjunto dos
países da moeda única voltou a retrair-se nos primeiros três meses do
ano, sofrendo uma quebra de 0,2 por cento face ao trimestre
imediatamente anterior. O Produto Interno Bruto da União Europeia caiu
0,1 por cento no mesmo período.
No derradeiro trimestre de 2012, as economias da Zona Euro e da Europa a 27 haviam regredido 0,6 e 0,5 por cento, respetivamente. Da comparação com o primeiro trimestre do ano passado resultam quebras de um ponto percentual na Zona Euro e de 0,7 por cento na União.
Os números anuais mostram que a economia alemã contraiu 1,4 por cento em comparação ao ano anterior. O gabinete alemão de estatísticas atribui o fraco desempenho económico “às condições meteorológicas extremas” que se fizeram sentir este inverno e que atrasaram a recuperação.
O Banco Central Alemão mantém-se cautelosamente otimista e antecipa um crescimento de 0,4 por cento este ano e de 1,8 por cento em 2014.
Se o desempenho da maior economia da Zona Euro foi muito abaixo do previsto, o da segunda não fica atrás. Segundo o Instituto Nacional de Estatística de França, o país voltou a entrar em recessão técnica, uma condição definida por dois trimestres consecutivos de crescimento negativo.
Uma quebra de 0,2 por cento no primeiro trimestre do ano, que se segue a idêntico valor nos últimos três meses do ano passado, justificado pela quebra de confiança por parte de consumidores e empresários.
É a terceira vez em quatro anos que a França está em recessão. Apesar de a amplitude não se comparar à contração económica que se registou em 2009 (- 3,1 por cento do PIB) os números do Insee confirmam que a atividade económica permanece próxima do zero desde há mais de um ano.
Uma curta recessão, avaliada posteriormente pelo Insee, tinha também tido lugar no primeiro semestre de 2012, seguida de uma tímida recuperação (+0,1 por cento) no terceiro trimestre.
Más notícias para o Presidente François Holande, que assinala precisamente esta quarta-feira o primeiro ano de mandato com os níveis de popularidade mais baixos de sempre, justificados pelo fraco desempenho da economia gaulesa e pelos níveis recorde de desemprego.
No derradeiro trimestre de 2012, as economias da Zona Euro e da Europa a 27 haviam regredido 0,6 e 0,5 por cento, respetivamente. Da comparação com o primeiro trimestre do ano passado resultam quebras de um ponto percentual na Zona Euro e de 0,7 por cento na União.
Os números anuais mostram que a economia alemã contraiu 1,4 por cento em comparação ao ano anterior. O gabinete alemão de estatísticas atribui o fraco desempenho económico “às condições meteorológicas extremas” que se fizeram sentir este inverno e que atrasaram a recuperação.
O Banco Central Alemão mantém-se cautelosamente otimista e antecipa um crescimento de 0,4 por cento este ano e de 1,8 por cento em 2014.
Se o desempenho da maior economia da Zona Euro foi muito abaixo do previsto, o da segunda não fica atrás. Segundo o Instituto Nacional de Estatística de França, o país voltou a entrar em recessão técnica, uma condição definida por dois trimestres consecutivos de crescimento negativo.
Uma quebra de 0,2 por cento no primeiro trimestre do ano, que se segue a idêntico valor nos últimos três meses do ano passado, justificado pela quebra de confiança por parte de consumidores e empresários.
É a terceira vez em quatro anos que a França está em recessão. Apesar de a amplitude não se comparar à contração económica que se registou em 2009 (- 3,1 por cento do PIB) os números do Insee confirmam que a atividade económica permanece próxima do zero desde há mais de um ano.
Uma curta recessão, avaliada posteriormente pelo Insee, tinha também tido lugar no primeiro semestre de 2012, seguida de uma tímida recuperação (+0,1 por cento) no terceiro trimestre.
Más notícias para o Presidente François Holande, que assinala precisamente esta quarta-feira o primeiro ano de mandato com os níveis de popularidade mais baixos de sempre, justificados pelo fraco desempenho da economia gaulesa e pelos níveis recorde de desemprego.