A taxa de inflação homóloga estabeleceu-se, em julho, nos 2,5 por cento, menos 0,3 pontos percentuais do que o valor verificado no mês anterior, confirmou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística.
"A variação homóloga do IPC foi 2,5 por cento em julho de 2024, taxa inferior em 0,3 pontos percentuais à registada no mês anterior. Com arredondamento a uma casa decimal, esta taxa coincide com o valor da estimativa rápida divulgada a 31 de julho", lê-se no destaque do INE.O indicador de inflação subjacente - ou seja, o índice total expurgado de produtos alimentares não transformados e energéticos - sofreu uma variação de 2,4 por cento, igualando assim a de junho.
"A variação do índice relativo aos produtos energéticos diminuiu para 4,2 por cento (9,4 por cento no mês precedente), essencialmente devido ao menor aumento mensal registado nos preços da eletricidade (0,3 por cento) quando comparado com o que se tinha verificado em julho de 2023 (15,4 por cento). A variação do índice referente aos produtos alimentares não transformados aumentou para 2,8 por cento (1,8 por cento em junho)", anota o Instituto Nacional de Estatística.O INE observa que a variação mensal do Índice de Preços no Consumidor foi -0,6 por cento, após ter sido nula no mês anterior e de -0,4 em julho do ano passado. Já a variação média dos últimos 12 meses foi de 2,5 por cento, igual a junho.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor teve uma variação homóloga de 2,7 por cento, abaixo em 0,4 pontos ao registado no mês anterior e superior em 0,1 pontos ao valor calculado pelo Eurostat para a Zona Euro.
"Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 2,6 por cento em julho", contra 2,7 em junho, "inferior à taxa correspondente" para o bloco da moeda única, estimada em 2,8 por cento.
"O IHPC registou uma variação mensal de -0,8 por cento (-0,3 por cento no mês anterior e -0,4 por cento em julho de 2023) e uma variação média dos últimos 12 meses de 3,1 por cento (3,2 por cento no mês precedente)", conclui o INE.