Economia
Missão de resgate já está em Portugal
Técnicos da União Europeia, do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central Europeu estão em Portugal desde a manhã de segunda-feira, tendo mantido contactos com a direção do Banco de Portugal. Segue-se o chefe-adjunto da delegação da Comissão Europeia, Massimo Suardi, ficando a equipa completa esta terça-feira.
Parte da missão de resgate já estará em Portugal, quando tudo apontava para a sua chegada na próxima terça-feira.
A RTP sabe que uma equipa de técnicos do FMI e da União Europeia chegou a Portugal e desde manhã esteve reunida no Banco de Portugal (BdP), com quadros superiores da instituição liderada por Carlos Costa.
A equipa é formada por quase dez pessoas. A delegação esteve esta segunda-feira durante todo o dia reunida com quadros dirigentes do Banco de Portugal.
O objetivo da equipa de resgate é obter informações sobre a verdadeira situação macroeconómica do país, nomeadamente sobre as grandes reformas estruturais que têm sido defendidas.
A 'troika' deverá estar em Lisboa durante duas semanas a avaliar a condição financeira do país e a preparar o memorando de entendimento que servirá de base ao acordo entre Portugal e as instituições europeias, com os objetivos necessários para as instituições desembolsarem cada uma das tranches trimestrais do acordo.
O encontro desta segunda-feira marcou o início de uma semana em que os técnicos das instituições europeias farão a radiografia do país.
O Banco de Portugal e o Ministério das Finanças serão os principais pontos de paragem. Mas vão ser também ouvidos os responsáveis das confederações patronais e sindicais, da segurança social ou da banca.
Concluídos estes encontros, será definido um plano com o montante definitivo da ajuda e respectivas condições, nomeadamente a taxa de juro que Portugal terá de pagar e que medidas de austeridade adicionais terão de ser adoptadas.
A delegação da Comissão Europeia, que será liderada por um alemão, Jrgen Krger, deverá ficar completa esta terça-feira.
Esta segunda-feira chegará a Lisboa, à noite, o adjunto da delegação, Massimo Suardi.
Arrancou a terceira intervenção do FMI em Portugal
Em Setembro (29) de 2010, o Ministro da Economia, Vieira da Silva, afirmava ironicamente, "não fui ao aeroporto da Portela, se algum economista foi receber o FMI ou o convidou a vir, não foi o governo nem os economistas que eu conheço."
Desde então passou meio ano. Seis meses depois a chegada do FMI tornou –se uma realidade. Foi esta segunda-feira, ao início da manhã.
O primeiro-ministro, José Sócrates, já deixou uma garantia. “O governo assumirá a responsabilidade de liderar as negociações com as instituições europeias."
Mas o plano será também discutido com os partidos da oposição, o que deverá acontecer já a partir da próxima segunda-feira.
Se tudo correr bem, Portugal poderá começar a receber o dinheiro a partir de meados de Maio. Mas os responsáveis europeus já fizeram saber que sem um entendimento sólido entre os principais partidos poderá não haver ajuda.
A RTP sabe que uma equipa de técnicos do FMI e da União Europeia chegou a Portugal e desde manhã esteve reunida no Banco de Portugal (BdP), com quadros superiores da instituição liderada por Carlos Costa.
A equipa é formada por quase dez pessoas. A delegação esteve esta segunda-feira durante todo o dia reunida com quadros dirigentes do Banco de Portugal.
O objetivo da equipa de resgate é obter informações sobre a verdadeira situação macroeconómica do país, nomeadamente sobre as grandes reformas estruturais que têm sido defendidas.
A 'troika' deverá estar em Lisboa durante duas semanas a avaliar a condição financeira do país e a preparar o memorando de entendimento que servirá de base ao acordo entre Portugal e as instituições europeias, com os objetivos necessários para as instituições desembolsarem cada uma das tranches trimestrais do acordo.
O encontro desta segunda-feira marcou o início de uma semana em que os técnicos das instituições europeias farão a radiografia do país.
O Banco de Portugal e o Ministério das Finanças serão os principais pontos de paragem. Mas vão ser também ouvidos os responsáveis das confederações patronais e sindicais, da segurança social ou da banca.
Concluídos estes encontros, será definido um plano com o montante definitivo da ajuda e respectivas condições, nomeadamente a taxa de juro que Portugal terá de pagar e que medidas de austeridade adicionais terão de ser adoptadas.
A delegação da Comissão Europeia, que será liderada por um alemão, Jrgen Krger, deverá ficar completa esta terça-feira.
Esta segunda-feira chegará a Lisboa, à noite, o adjunto da delegação, Massimo Suardi.
Arrancou a terceira intervenção do FMI em Portugal
Em Setembro (29) de 2010, o Ministro da Economia, Vieira da Silva, afirmava ironicamente, "não fui ao aeroporto da Portela, se algum economista foi receber o FMI ou o convidou a vir, não foi o governo nem os economistas que eu conheço."
Desde então passou meio ano. Seis meses depois a chegada do FMI tornou –se uma realidade. Foi esta segunda-feira, ao início da manhã.
O primeiro-ministro, José Sócrates, já deixou uma garantia. “O governo assumirá a responsabilidade de liderar as negociações com as instituições europeias."
Mas o plano será também discutido com os partidos da oposição, o que deverá acontecer já a partir da próxima segunda-feira.
Se tudo correr bem, Portugal poderá começar a receber o dinheiro a partir de meados de Maio. Mas os responsáveis europeus já fizeram saber que sem um entendimento sólido entre os principais partidos poderá não haver ajuda.