PM diz que em 100 dias projetou país "para décadas" e destacou "cotação internacional altíssima"

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, assinalou este sábado os 100 dias do executivo, considerando que foram tomadas decisões que projetaram o país "para décadas" e enaltecendo a "cotação internacional altíssima" de Portugal.

Lusa /
António Cotrim - Lusa

"Nestes primeiros 100 dias, tomámos decisões essenciais para resolver os problemas concretos das pessoas e projetar o país para décadas. Somos um Governo reformista e humanista", lê-se numa mensagem publicada pelo chefe do executivo PSD/CDS-PP na rede social X.

Montenegro acrescentou que "cada pessoa e o futuro de todos" são o foco do Governo e enalteceu a "cotação internacional altíssima" do país, numa altura em que várias agências de notação financeira internacionais têm subido o `rating` de Portugal.

"E acreditem, a nossa cotação internacional é altíssima, como acabo de comprovar no Oriente. Todos temos a responsabilidade de nos centrarmos no que é importante", escreveu.

Esta sexta-feira, em Osaka, no final de dois dias de uma visita oficial ao Japão, o primeiro-ministro afirmou ter notícias de que estaria "por horas" a possibilidade de uma outra agência subir o `rating` de Portugal, salientando que, 15 anos depois da `troika`, "Portugal é hoje um exemplo na Europa do ponto de vista financeiro".

No mesmo dia, a agência de notação financeira Fitch subiu o `rating` de Portugal de A- para A, com uma perspetiva estável.

Esta agência apontou vários motivos para subir a classificação de Portugal, como a redução contínua da dívida, uma posição orçamental equilibrada, défices reduzidos a partir de 2026, o aumento das exportações e um crescimento resiliente.

A Fitch juntou-se assim a outras agências de crédito, que têm subido o `rating` de Portugal, como a DBRS, que avalia a dívida soberana em A (elevado) e a Moody`s em A3.

A S&P melhorou a classificação de `A` para `A+`, apenas seis meses após outra subida.

O XXV Governo Constitucional tomou posse a 05 de junho, 18 dias depois da vitória da AD -- coligação PSD/CDS-PP nas legislativas de 18 de maio.

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